Volkswagen T-Cross brasileiro agora vai para a África
A Volkswagen do Brasil expande seus horizontes de exportação para além da América Latina e enviou recentemente um primeiro lote de 200 unidades do SUV T-Cross, fabricado em São José dos Pinhais (PR), para seis países africanos: Camarões, Costa do Marfim, Gana, Madagascar, Ruanda e Senegal.
No acumulado de 2025 até abril, o T-Cross já soma 5.824 unidades exportadas, o terceiro modelo da Volks feito no Brasil mais vendido para o exterior, atrás de Polo (15.450 unidades) e Saveiro (8.308 unidades). No total, a VW do Brasil embarcou 35.707 veículos nesse período.
Além dos novos mercados africanos, existe um fluxo constante de exportações para 18 países da América Latina. Os principais destinos são Argentina (19.762 unidades), México (9.176 unidades) e Chile (1.783 unidades). Vale ressaltar que o T-Cross também lidera o segmento de SUVs no mercado brasileiro em 2025, com 26.493 unidades vendidas.
Uma particularidade interessante é que, embora esses seis países africanos sejam novos destinos, a África do Sul já comercializa o SUV há alguns anos. Os sul-africanos, porém recebem sua versão europeia, feita na Espanha.
Apesar da semelhança visual, o T-Cross nacional é diferente do europeu: ambos têm opções de motorização distintas – e o entre-eixos do modelo feito no Velho Continente é 10 centímetros maior.
Essa diversidade não se limita à comparação Brasil-Europa: também existem modelos derivados do T-Cross que recebem nomes diferentes em outros mercados, como os chineses Tacqua e Tharu XR e o indiano Taigun, o que configura um cenário global bem peculiar para o SUV compacto da Volkswagen.
