Enzimas do tomate podem gerar borracha natural, aponta pesquisa
Estudo feito no Japão tenta avançar no uso de enzima do tomate na síntese de borracha natural. Descoberta tem potencial de revolucionar a indústria
Uma pesquisa feita no Japão pode provocar uma grande revolução na produção sintética de borracha natural. Estado feito pelas universidades de Tohoku, Kanazawa, Sumitomo Rubber Industries e o Spring-8 Center conseguiu modificar a enzima cis-preniltransferase (NDPS1) para o uso na fabricação do composto.
A enzima NDPS1 é encontrada no tomate: ela está envolvida na criação de terpenos, que são compostos de isopreno e servem como precursores de muitas substâncias encontradas nas plantas. A NDPS1 tem estrutura semelhante às enzimas envolvidas na biossíntese da borracha natural.
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Principal apoiadora da pesquisa, a Sumitomo Rubber é a proprietária das marcas de pneus Dunlop e Falken. A empresa afirma que o estudo sobre a NDPS1 indica que a enzima a tornam “mais adequada” à análise estrutural em relação às sintaxes de borracha natural encontradas nas seringueiras do Pará.
Os cientistas esperam que os estudos com a NDPS permitirão novos avanços no desenvolvimento de tecnologias para garantir um fornecimento estável e confiável de borracha natural.
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