Teste do Voyage 2021
Emilio Camanzi agora testou o Volkswagen Voyage 2021, que foi atualizado para cumprir as normas de segurança. O teste foi feito em nosso circuito cidade/estrada e você confere aí embaixo:
Informações Técnicas do Volkswagen Voyage 2021:
Ficha Técnica Voyage 1.6 Automático 2021
Lista de equipamentos de série e opcionais VW Voyage 1.6 AT
“Tudo muda e se renova com o tempo. Quem diria que um dia o brasileiro iria querer somente carro com quatro portas? Até um passado recente, era o maior mico. E carro com câmbio automático? Ninguém queria! Pois é, agora é a maior onda. Até Voyage tem. Vamos ver qual é a dele?
Ele ainda se mantém em um honroso sexto lugar entre os top 10 do segmento de sedãs compactos. Agora está disponível em apenas uma versão de acabamento com três opções de motor e duas de câmbio. E, com o automático, apenas com o motor 1.6 MSI, como este modelo 2021, e que não ganhou nenhuma modificação externa. As linhas continuam simples, sem tantos floreios. Mantém o DNA da marca e a frente igual à do irmão Gol. E pode-se dizer que ainda agradam.
Mas aonde estão as modificações?
Foram nos itens de segurança. Agora ele vem com Isofix e os tão reclamados cinto de três pontos e apoio de cabeça no meio do banco traseiro. Equipamentos que junto com 2 airbags e freios com ABS, agora também são obrigatórios em todos os carros no mercado. Porém, ainda fica devendo os importantes controles de tração e estabilidade. É que por enquanto esses sistemas são obrigatórios só em modelos novos, como Polo e Virtus, por exemplo.
Nos antigos, como o Voyage, só a partir do ano que vem. E como ainda não são obrigatórios, a Volkswagen não pôs. Mancada né?
Se por fora não ganhou modificações, a história se repete no interior. Pelo menos o acabamento nesta versão única segue a cartilha da Volkswagen. Apesar da fartura de plástico duro, arremates corretos, materiais de qualidade e o mesmo revestimento dos bancos nos apoios de braço das portas, ajudam no aspecto geral.
Já a lista de equipamentos de série não é das mais ricas. Para ter detalhes como faróis de neblina; trio elétrico; computador de bordo; sensores de estacionamento traseiros; central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto; rodas em liga leve; volante multifuncional revestido em couro com regulagem de altura, profundidade e aletas para trocas sequenciais, como neste carro, por exemplo, você vai ter que colocar dois pacotes opcionais: o Urban completo, por 3.520 reais, e o Composition Touch, de 2.330 reais.
Que somados aos 71.090 reais do Voyage automático, fazem ele chegar a salgados 76.940 reais. Um bocado de dinheiro, né?
Quanto ao espaço, pode levar cinco adultos. Mas três no banco traseiro vão apertados. Já o porta-malas, tem bons 480 litros de capacidade. Só que com alças que podem estragar a bagagem…
Nessa versão automática, o Voyage só vem com o motor 1.6 MSI, que também é usado no Gol automático. Feito em alumínio, só para se ter uma ideia, tem 16 cavalos e 1 quilo de torque a mais quando abastecido com etanol em relação ao 1.6 antigo e que ainda é usado nas versões com câmbio manual.
Motor 1.6 – 16 V
Gasolina Etanol
Potencia (cv) 110 120
Torque (kgfm) 15,8 16,8
Uma boa solução, que ajuda a minimizar as perdas que um câmbio automático convencional provoca.
Por falar nele, mostrou que faz um bom casamento com o motor. Com seis velocidades, troca marchas rapidamente para privilegiar o consumo. Mas também é esperto o suficiente para reduzir à mínima necessidade para uma retomada mais rápida.
E tem posição sport e trocas sequencias na alavanca ou nas aletas atrás do volante.
O resultado é que o Voyage automático tem um desempenho interessante, se comporta bem quando carregado e ficou gostoso de dirigir. Especialmente quando abastecido com etanol, afinal o motor ganha 10 cavalos e 1 quilo de torque quando usa esse combustível.
Desempenho
Gasolina Etanol
0 a 100 km/h (s) 10,8 10,2
80 a 120 km/h (s) 7,9 7,3
Vel. Máxima (km/h) 184 190
E no consumo se saiu bem. Em nosso circuito metade cidade/metade estrada, chegou a bons 9,4 km/l de etanol e 13,2 km/l de gasolina. Para um carro com câmbio automático, um bom resultado.
No mais, se comporta como qualquer Voyage. A suspensão, que colabora com o conforto absorvendo bem as irregularidades e deixa o carro silencioso mesmo em pisos irregulares, também garante boa estabilidade. Só no limite é que sai de frente. Mas dá para controlar com certa facilidade. A direção hidráulica poderia ser um pouco mais leve, mas é precisa. E os freios, apesar de terem discos só na frente, são eficientes.
Enfim, o Voyage é um carro maduro, com fama de confiabilidade e uma opção para quem não está preocupado com novidades ou prefere algo mais tradicional. Mas nesta configuração e com todos os opcionais, chega aos 76.940 reais. E fica próximo do Virtus 1.6 MSI também automático, em configuração única e razoavelmente bem equipado, que custa 80.450 reais. Tudo bem, ainda tem uma diferença. Mas o Virtus tem os importantes controles de tração e estabilidade, mais espaço interno e um enorme porta-malas. É pra se pensar, né”?
Notas do Emilio
Desempenho 7
Consumo 8
Segurança 7
Estabilidade 8
Acabamento 8
Espaço interno 7
Porta-malas 8
Custo/benefício 6
Texto e apresentação: Emilio Camanzi
Imagens: Camila Camanzi
Edição: Guilherme Carmo
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