Red Pig: a mais insólita das Mercedes 

Red Pig: a mais insólita das Mercedes 

Red Pig – Grandes feitos levam grandes homens à imortalidade. Mas, muitas vezes, basta apenas um único feito para atingir o Olimpo, como aconteceu com a Mercedes-Benz 300 SEL 6.8 AMG, mais conhecida como Red Pig. Trata-se de um dos episódios mais insólitos do automobilismo e que entrou para a história em 1971, mais precisamente nas 24 Horas de Spa-Francorchamps.

O Red Pig foi uma ideia tresloucada dos pilotos Clemens Schickentanz e Hans Heyer, que bateram na porta da recém-inaugurada AMG para que eles convertessem um sedã de luxo num carro de corridas.

O carro em questão era a Mercedes 300 SEL 6.3 AMG. A ideia de Schickentanz e Heyer era ampliar a potência do carro com um motor de maior deslocamento para correr nas 24 Horas de Spa. No entanto, a ideia foi rejeitada pois elevaria demais o peso do carro e ele não seria competitivo.

Assim, os engenheiros Hans Werner e Erhard Melcher, donos da preparadora AMG optaram por aumentar o deslocamento do 6.3, que chegou a 6.8 litros. A potência subiu de 300 para 420 cv.

O ganho de potência seria em vão se a Mercedes não tivesse o preço aliviado. Werner e Melcher viram que era necessário pelar a limusine. Tudo que não fosse essencial foi removido. Até mesmo os para-choques. As portas de aço foram substituídas por portas de alumínio. E para dar conta do estágio noturno na Bélgica, foram instalados quatro faróis auxiliares, pendurados do jeito que dava.

A AMG ainda aplicou um conjunto de suspensão de corridas e rodas de tala larga para acomodar pneus de maior aderência. O resultado foi um carro estranho, quase pós-apocalíptico, mas os diretores da preparadora deixaram claro de que era um AMG.

Quando apontou no paddock, o apelido veio imediatamente devido ao seu jeito desengonçado e grade do radiador em destaque. Conta-se que os engenheiros rivais riam da estranha Merça.

Mas o Red Pig era o demônio e andava rápido. Não precisou muito para se garantir no pelotão da ponta e terminou a corrida em segundo lugar, mas que valeu mais que a vitória do Ford Capri, da dupla Glemser e Soler-Roig, que ninguém deu bola.

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Marcelo Jabulas é Jornalista e Designer Gráfico.
Está na área desde 2003, atualmente é o editor do caderno HD Auto, do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Figura presente em todos os lançamentos, salões do automóvel e eventos da indústria automobilística. https://www.youtube.com/garagemdojabulas

 

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Emilio Camanzi

Emilio Camanzi

Emilio Camanzi  é um jornalista experiente e formador de opinião, com mais de 56 anos de trabalho dedicados a área automobilística. Seu trabalho sempre foi norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação. Constrói suas matérias de forma técnica, imparcial e independente, com uma linguagem de fácil compreensão. https://www.instagram.com/emiliocamanzi/ 🙋 PARCERIAS: comercial@carroscomcamanzi.com.br

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