Ministro de Minas e Energia afirma que matriz brasileira é fóssil e etanol e que modelos híbridos são melhor opção do que carros elétricos
O governo federal não vai incentivar a substituição de 100% da frota de veículos a combustão por carros elétricos. A prioridade serão os veículos híbridos, com foco no etanol, biocombustível brasileiro.
A informação foi dada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), em entrevista no Jornal da Itatiaia. O chefe da pasta explicou que a decisão foi tomada levando em consideração à matriz energética brasileira, que tem combustíveis fósseis e etanol.
Na visão do ministro, é melhor apostar em veículos híbridos, que combinam motores a combustão e elétricos, em vez da eletrificação total da frota s. A decisão foi tomada levando em consideração a matriz energética diversificada do país, que inclui fontes renováveis e não renováveis, o etanol, um biocombustível produzido em larga escala no Brasil, e o alto custo de investimento em infraestrutura para a eletrificação total.
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“O Brasil tem uma grande indústria de combustíveis fósseis e de etanol. Acreditamos que essa matriz híbrida é a melhor opção para o país”, disse Alexandre Silveira.
Apesar dos argumentos do ministro, o mercado vê um grande interesse e aumento no mercado de carros elétricos. Somente o BYD Dolphin EV, um carro de R$ 149 mil, houve o registro de mais de 5000 unidades vendidas.
Dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontam que 7.795 carros híbridos e elétricos foram vendidos no Brasil somente em setembro. A BYD, gigante chinesa, lidera o ranking seguida por Toyota, GWM, Caoa Chery, BMW, Volvo, Land Rover, Audi, Kia e Hyundai.
Fonte: Redação com informações de Rômulo Ávila/Rádio Itatiaia
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