Corvette C8 Stingray

Corvette C8 Stingray

 

Corvette C8 Stingray: cabelos ao vento para a Ferrari de Detroit

 
A oitava geração do Corvette foi apresentada em julho e ficou marcada pela quebra do protocolo, que consistiu em deslocar o motor dianteiro para a posição central traseira. A mudança era uma manobra necessária para dar ao Vette um postura mais dinâmica diante dos esportivos europeus que adotam esse conceito há décadas. A questão é que o Vette perdeu um pouco de sua identidade, ficando com um jeitão de Ferrari de Detroit.
Mas, o Corvette é um ícone da indústria norte-americana. Criado pelo mago Zora Arkus-Duntov, que previa um esportivo americano aos moldes dos roadsters europeus da década de 1950. Desde 1953, ele vem evoluindo, mas mantendo elementos como a moldura entre os bancos, sua carroceria de fibra, motor V8 e, claro, uma versão conversível, que acaba de ser apresentada.

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Spider americano

 

Se o modelo já estava sendo chamado de a Ferrari de Detroit, por instalar o V8 atrás dos bancos, não seria exagero batizá-lo de Corvette “Spider”, em alusão aos conversíveis de Maranello. Isso porque o C8 Convertible recorre ao mesmo recurso de engenharia da berlinetta italiana, mantendo elevações laterais, que atuam como santo-antônio e servem de base para acomodar o teto.

Isso se faz necessário pois, ao contrário das gerações passadas, o conversível passa a utilizar teto rígido retrátil e não mais o teto de tecido, que permitia o recolhimento completo, mantendo a seção traseira plana. Fechados, cupê e conversível chegam a confundir. A diferença é que a versão “fechada” conta com para-brisa elevado, que deixa o motor à mostra. No caso do conversível, o tampo do cofre é plano, sem vidro. Até nisso, os designers de Detroit fizeram como a Ferrari.

Para reduzir a turbulência na cabine, o pequeno para-brisas traseiro serve como barreira de ar. Ele se eleva em altas velocidades para conter a recirculação.

 

Motor do Corvette C8

Atrás dos bancos, o C8 Stingray Convertible repousa o mesmo motor LT2 V8 6.2 de 495 cv e 63,7 mkgf de torque. Trata-se de uma atualização da unidade, que por aqui equipa o Camaro, para ser montada na posição central traseira. A transmissão é automatizada de dupla embreagem e oito marchas. A tração segue apenas na traseira, como deve ser todo muscle car norte-americano (assim como na Ferrari).

Mas a grande diferença entre o Vette e os Cavallinos de Maranello é o preço. São US$ 67.500 do americano, contra US$ 289 mil do italiano. Linhagem é coisa que não se discute e nem se imita!

 

 


Fotos: divulgação

 


Marcelo Jabulas é Jornalista e Designer Gráfico.
Está na área desde 2003, atualmente é o editor do caderno HD Auto, do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Figura presente em todos os lançamentos, salões do automóvel e eventos da indústria automobilística. https://www.youtube.com/garagemdojabulas

 

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Emilio Camanzi

Emilio Camanzi

Emilio Camanzi  é um jornalista experiente e formador de opinião, com mais de 56 anos de trabalho dedicados a área automobilística. Seu trabalho sempre foi norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação. Constrói suas matérias de forma técnica, imparcial e independente, com uma linguagem de fácil compreensão. https://www.instagram.com/emiliocamanzi/ 🙋 PARCERIAS: comercial@carroscomcamanzi.com.br

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