Camanzi testa o novo Versa Sense

Camanzi testa o novo Versa Sense

Agora foi a vez do Emilio Camanzi testar o novo Nissan Versa Sense manual, a versão de entrada do modelo, no nosso circuito cidade/estrada. E dessa vez ainda aproveitou pra tirar as dúvidas de alguns dos nossos seguidores sobre esse modelo!

Confere aí embaixo:

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Informações Técnicas do Nissan Versa Sense 2021:

Ficha técnica – Novo Versa 2021

Lista Equipamentos de série – Novo Versa 2021

Versões – Novo Versa 2021

Preços:

Sense 1.6 manual              R$ 72.990

Sense 1.6 CVT                   R$ 77.990

Advance 1.6 CVT               R$ 83.490

Exclusive 1.6 CVT              R$ 92.990

 

“Nós já apresentamos e avaliamos o novo Nissan Versa 2021. Mas era a versão 1.6 Exclusive CVT, a mais cara que a fábrica nos mandou. Lembra? Pois é, e como a grana anda curta pra todo mundo, resolvemos fazer o teste da versão Sense com câmbio manual. A mais barata. E sabe o que mais? Respondendo também a enquete que fizemos com vocês no Instagram. Vamos nessa?

Ele vem do México e o bacana é que externamente ele é praticamente igual à versão mais cara. As exceções ficam por conta dos faróis com dupla parábola e não em LED e não tem luzes de condução diurna e nem de neblina. A traseira é igual. E, na lateral, os retrovisores não tem luzes de seta e as rodas são em aço de 15 polegadas com calotas integrais e pneus de perfil alto.

Um detalhe que vou comentar mais pra frente. Agora vou falar do acabamento, como querem saber o Henrique de Souza, o Jonas Freitas e o Guilherme Abreu.

Logicamente é mais simples. Por exemplo os bons bancos são revestidos em tecido. Mas a Nissan usou o mesmo layout em duas cores como na versão mais cara. Claro que o plástico duro predomina. Até a faixa central do painel, que na Exclusive é em material macio, nesse é de plástico. Suave ao toque só os apoios de braço dianteiros. E volante, manopla do câmbio e do freio de estacionamento são emborrachados. Porém, junto com bons materiais e arremates corretos, dá um aspecto de requinte.

Mas nos equipamentos tem um mimo interessante. É a chave-presencial e botão de partida de série. No restante tem o suficiente: ar-condicionado; trio elétrico; volante multifuncional; computador de bordo; os úteis sensores de estacionamento traseiros; e um sistema de áudio com bluetooth e três conectores USB, um na frente e dois atrás.

Mas pelo que custa, poderia ter a central multimídia com espelhamento de celular. Muito útil no dia a dia.

Em segurança conta com seis airbags; cintos de três pontos e apoios de cabeça pra todos; Isofix; controles de tração e estabilidade e auxiliar de partida em rampa. E os freios, mesmo sendo a disco só na frente, param bem o Versa Sense. O senão fica por conta da abertura das portas, que ao desligar o carro não destravam automaticamente. Numa emergência pode ser um problema. E um sensor de ponto cego seria bem-vindo.

Já o Leandro da Silva Santos e o Dalmo Matos querem saber se é espaçoso.

Essa sempre foi uma das boas virtudes do Versa. Entre os sedãs compactos é um dos maiores. Principalmente pra quem senta atrás. E essa nova geração aumentou a largura na altura dos ombros em 5 centímetros. Só quem vai ao meio tem o incomodo do ressalto no encosto do banco traseiro. E o porta-malas também aumentou, passando a ter bons 482 litros.

Chegou a vez da mecânica e também de responder ao Bento Pedro Vidal, que quer saber se tem como aumentar a potência dele.

Não Bento, o motor é o mesmo para todas as versões. O 1.6 de 114 cavalos e 15,5 quilos de torque com ambos os combustíveis. A única diferença, é que esta versão vem com o câmbio manual de 5 marchas, enquanto as outras são equipadas com o automático tipo CVT.

Motor 1.6 flex – 16 V (gasolina e etanol):

Potência:  114 cv

Torque:    15,5 kgfm

E complementando com o que o Arthur Quaresma quer saber, se merecia um motor mais moderno ou mais potente, eu acho que sim. Mesmo porque no mercado tem carros com motores 1.6, ou turbo 1.0 e 1.2, com potências em torno de 130 cavalos e mais torque.

E o Georgens Rios quer saber se o desempenho é igual ao do V-Drive.

Eu digo que é praticamente igual. Mas, apesar de eu achar que podia ser melhor, considero bom. Isso se deve ao baixo peso do novo Versa, 1.080 quilos nesta versão, o que permite uma relação peso/potência razoável. O interessante é que a Nissan diz que o desempenho é praticamente igual com ambas as transmissões. Apenas uma melhora na velocidade máxima, de 180 pra 185 por hora com a manual.

Desempenho

0 a 100 km/h             10,8 s

Vel. máxima             185 km/h

Mas andando com o carro a sensação é de que o desempenho é melhor nessa versão. Principalmente nas retomadas de velocidade. E isso acontece, já que, com o câmbio manual, que tem bons engates, se consegue reduzir mais rapidamente do que o câmbio CVT consegue.

E é bem econômico? É o que o Amauri Vasconcelos quer saber.

Olha Amauri, se não é bem econômico, eu diria que é econômico. Afinal chegou a fazer médias de 10 km/l de etanol e 14,1 de gasolina em nosso circuito cidade/estrada. Melhor do que a versão com câmbio CVT que andamos no mesmo trajeto. Mérito mais uma vez do câmbio manual, que não absorve tanta energia para funcionar como um automático.

Esta versão também apresentou uma surpresa ao rodar.

E que vai matar a curiosidade do Matheus Pieroni, que quer saber se a gente ouve a suspensão trabalhando e se o interior é bem isolado.
Bem, na versão Exclusive, equipada com rodas de aro 17 polegadas e pneus de perfil baixo, eu já tinha gostado. Nessa, com rodas de aro 15 e pneus mais altos, que absorvem melhor as irregularidades, ficou melhor ainda. E não comprometem a boa estabilidade.

No restante, o comportamento do Sense é igual à versão Exclusive que andei e que você pode conferir aqui.

Já o Anderson Fuentes quer saber quais serão os principais concorrentes dele. Por ser um sedã compacto Premium, o novo Nissan Versa vai ter que enfrentar o Onix Plus, o Virtus, o Ka sedã e o HB20S, que são os mais vendidos este ano. A vantagem dele, a meu ver, é ter dimensões e um espaço interno quase de um sedã médio.

E pra finalizar, o Eddie Nihao pergunta se vale a pena essa versão.

Eu diria que sim, já que tem um belo design, os equipamentos necessários, uma boa relação custo/benefício, um acabamento simples mas bem feito, anda razoavelmente bem e conta com a fama de confiabilidade e durabilidade dos carros japoneses. Enfim, bom para quem precisa de um carro espaçoso e econômico para usar no dia-a-dia.

E se você é do tipo que não gosta de ficar trocando de marcha, tem esta mesma versão com câmbio automático CVT. Mas aí vai ter que desembolsar mais 5.000 reais. Tchau”.

 

Notas do Emilio

Desempenho             7

Consumo                   9

Segurança                 9

Estabilidade              8

Acabamento             8

Espaço interno          9

Porta-malas               8

Custo/benefício         8

 


 

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Emilio Camanzi

Emilio Camanzi

Emilio Camanzi  é um jornalista experiente e formador de opinião, com mais de 56 anos de trabalho dedicados a área automobilística. Seu trabalho sempre foi norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação. Constrói suas matérias de forma técnica, imparcial e independente, com uma linguagem de fácil compreensão. https://www.instagram.com/emiliocamanzi/ 🙋 PARCERIAS: comercial@carroscomcamanzi.com.br