Híbridos: Stellantis Incentiva Produção de Baterias no Brasil
Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul, compartilhou informações sobre os planos futuros da empresa em uma entrevista coletiva recente. O executivo abordou diversos temas, desde o lançamento de novos modelos híbridos até a possibilidade de produção local de baterias.
Novos Lançamentos e Tecnologia Híbrida
Cappellano anunciou que a Stellantis planeja lançar entre 12 e 15 novidades no mercado brasileiro em 2025, mantendo o ritmo dos anos anteriores. Entre essas novidades, estão previstos novos modelos híbridos leves, embora o executivo não tenha revelado detalhes específicos sobre quais marcas serão contempladas com as versões Bio-Hybrid.
Baterias Made in Brazil
Um ponto importante destacado por Cappellano é o interesse da Stellantis em aumentar a nacionalização de componentes para atender às novas tecnologias. A empresa está em conversações com fornecedores locais sobre projetos que envolvem a montagem das baterias para carros híbridos no Brasil, já que o país tem um papel importante no desenvolvimento global da tecnologia híbrida flex do grupo Stellantis. Mencionou como exemplo, que o centro de engenharia em Goiana, Pernambuco, já exporta software de calibração de motores para outras unidades da empresa no exterior, indicando o potencial do país como exportador de soluções tecnológicas.
Perspectivas de Mercado
Quanto ao mercado brasileiro, o executivo prevê um crescimento de cerca de 5% para 2025. A empresa tem operado com capacidade total, produzindo cerca de 1 milhão de veículos anualmente. E acredita que a tecnologia híbrida ganhará mais espaço, enquanto os carros 100% elétricos devem evoluir em um ritmo mais lento devido a questões de infraestrutura e hábitos de consumo.
Investimentos e Concorrência
Cappellano reafirmou o compromisso da Stellantis com o investimento de R$ 30 bilhões no Brasil, que inclui planos para a produção de um modelo totalmente elétrico (só não se sabe quando). Sobre a concorrência chinesa no mercado local, o executivo comentou que a competição é saudável, desde que ocorra em condições iguais, sem práticas de dumping.
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