A Stellantis marcou um novo capítulo em sua operação brasileira com o início oficial da produção do Citroën Basalt na fábrica de Porto Real, Rio de Janeiro. Este movimento não apenas consolida a presença da Citroën no mercado de SUVs, mas também sinaliza uma série de mudanças significativas para a unidade fluminense.
Investimento e Diversificação da Produção
A empresa anunciou um investimento de R$ 3 bilhões na fábrica de Porto Real, parte de um plano mais amplo de R$ 30 bilhões para a operação brasileira entre 2025 e 2030. Este aporte visa transformar a unidade em um “polo multimarcas”, expandindo sua capacidade e versatilidade. Além do Basalt, a fábrica de Porto Real já produz os modelos Citroën C3, Aircross e C4 Cactus.
Há fortes indicações de que a unidade também produzirá o Jeep Avenger, potencialmente o primeiro Jeep nacional fabricado fora de Goiana (PE). Além disso, a Stellanis confirmou que a planta terá um modelo baseado na plataforma CMP e equipado com o sistema Bio-Hybrid, sinalizando uma movimentação em direção à eletrificação de sua linha de produção.
Atualmente operando em turno único, a fábrica de Porto Real tem capacidade para produzir 27 veículos por hora e 168 motores por dia e pode produzir outros propulsores do grupo Stellantis, como o 1.0 T200 flex e o 1.0 Firefly, caso necessário.”
Enquanto o motor 1.6 EC5 não atende às normas do Proconve L8 para o mercado brasileiro, a Stellantis confirmou que sua produção continuará para atender ao mercado externo.
Estratégia de Exportação e Perspectivas Futuras
A Stellantis demonstra uma clara intenção de mitigar a ociosidade da planta de Porto Real, com planos de ampliar a produção e gerar novos empregos. A possibilidade de introduzir versões híbridas leves para modelos Citroën está sendo considerada, embora a marca ainda não tenha confirmado oficialmente.
Este movimento da Stellantis em Porto Real reflete uma estratégia mais ampla de adaptação às tendências do mercado automotivo, com foco em eletrificação e diversificação de produtos.
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