Porsche 911 Singer-Williams: o nome já diz tudo
O Porsche 911 é um dos grandes ícones da indústria. Trata-se de um carro com mais de 50 anos e que mantém suas principais linhas inalteradas. Diante disso, também é um automóvel muito popular entre preparadoras e empresas especializadas em restauração. No entanto, “porschistas” mais radicais não engolem as gerações posteriores a 993 (996 em diante), que passaram a utilizar motores refrigerados a água.
Para os mais tradicionais, apenas a primeira (911/930) e segunda gerações (964) são 911 legítimos, e a preparadora Singer se especializou justamente neles.
A empresa californiana pertence ao britânico Rob Dickinson (primo de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden), que se especializou em restaurar 911 antigos, com padrão de acabamento impecável e modernização dos componentes mecânicos para melhorar a performance. No entanto, os motores continuam sendo refrigerados a ar.
A mais recente criação da Singer, foi desenvolvida em parceria com o departamento de engenharia da escuderia Williams, a Advanced Engineering, sitiada na Inglaterra. É essa divisão que ficará a cargo da preparação dos motores e também da construção das 75 unidades que a reedição do cupê receberá. A primeira unidade do 911 Singer-Williams (esta das fotos), foi construída sobre a carroceria de um 964 ano 1990.
O motor passou por extensas modificações e teve seu deslocamento elevado de 3,6 para 4,0 litros. Ele também ganhou novos comandos de válvulas, e para otimizar o fluxo de ar sugado pelas cornetas, os engenheiros da Williams instalaram tomadas junto às janelas espias. O resultado são 500 cavalos num motor aspirado, com transmissão manual e sem nenhuma assistência eletrônica.
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Esteticamente, o 911 Singer-Williams segue tão bonito quanto os demais feitos na Califórnia. Os para-lamas alargados, suspensão rebaixada, bocal de abastecimento no capô, rodas Fuchs aro 18, pneus Michelin Pilot Sport 2, freios Brembo e amortecedores EXE-TC, fazem parte do pacote de modificações desse Porsche purista de apenas 990 quilos.
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Por dentro, o acabamento é assinado pelo designer Daniel Simon, que atua na criação de modelos para a indústria cinematográfica, e utilizou combinações de elementos em acrílico, fibra de carbono e couro, muito couro, com é de praxe nos 911 da Singer.
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E quanto vale o show? A Singer e nem a Williams comentam. Mas se o amigo aparecer com um 911 original, um 930 ou 964, talvez eles revelem quanto ficará a brincadeira!
Marcelo Iglesias Ramos – Jornalista | Design Gráfico – (31) 99245-0855
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Fotos: Divulgação montadora.
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