Mercedes SL: A estrela rainha voltou
A Mercedes-Benz tem um portfólio invejável. Em seus 135 anos de história, a “estrela de três pontas” criou modelos icônicos, mas nenhum se compara à SL. Aos 67 anos, ela é a supernova da marca de Stuttgart, e mesmo relegada ao mercado norte-americano, desde 2014, agora ela retorna para seu devido lugar.
A Mercedes-AMG, marca de performance do grupo Daimler-Benz, acaba de apresentar a nova geração do conversível SL. O modelo volta a ser oferecido com teto de tecido, após 20 anos de capota rígida dobrável.
A SL é tão poderosa que chega para ocupar o lugar de três modelos: S Coupé, S Cabriolet e GT Roadster. De fato, a Mercedes está limpando seu portfólio. Ela converteu três modelos com carrocerias diferentes num único modelo. Para isso, a SL deixou de ser um roadster para assumir a função de 2+2, fazendo uma ponte entre o S Cabriolet (quatro lugares) e o GT Roadster (dois lugares).
A Mercedes também enxugou a gama de motores. Para quem não sabe, a SL era uma das poucas opções da marca a contar com o terrível V12 biturbo 6.0. A partir de agora, ela passará a utilizar o popular V8 biturbo 4.0, que equipa a patota com emblema AMG. Essa Merça também estreará a tração integral 4MATIC+, combinada com transmissão automática de nove marchas.
Como já acontece com outros modelos, o bloco terá diferentes faixas de potência. Na versão 55 4MATIC+, a unidade foi calibrada para 482 cv de potência e 71,4 kgfm de torque. Já na 63 4MATIC+, a cavalaria salta para 593 cv e o torque sobre para anabolizados 81,6 quilos. Segundo a marca, números que permitem que ela acelere de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos e atinja máxima de 315 km/h.
Por dentro da SL
O interior da nova SL combina tendências modernas, mas não abre mão de um visual de apelo esportivo. Nada de telona LCD unindo quadro de instrumentos e multimídia. Ela tem um quadro próprio, emoldurado. Já a tela central segue a atual configuração da marca, com um imenso monitor vertical que emerge do console central.
O acabamento combina fibra de carbono e diferentes padrões de couro. Já o volante utiliza raios de dois níveis para agregar as diferentes funções. Dá para controlar boa parte do carro sem tirar um dedo do volante. Para uma dama que se dispõe a ultrapassar o limite dos 300 km/h, não se deve tirar a mão do volante.
Fotos: Mercedes-Benz/Divulgação
Marcelo Jabulas é Jornalista.
Está na área desde 2003, atualmente é o editor do caderno HD Auto, do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Figura presente em todos os lançamentos, salões do automóvel e eventos da indústria automobilística. https://www.youtube.com/garagemdojabulas
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