Ex-BBB se acidenta e está em estado grave por não usar o cinto
O acidente que hospitalizou o ex-BBB, Rodrigo Mussi, durante uma corrida de aplicativo, nesta quinta-feira (31), em São Paulo, reacendeu um alerta sobre uma negligência corriqueira: a falta do uso do cinto de segurança de quem viaja no banco de trás do automóvel. Na ocorrência o “brother” não usava o equipamento de segurança, o que potencializou seus ferimentos.
O acidente aconteceu durante a noite, na Marginal Pinheiros. O motorista do Renault Logan disse que cochilou ao volante, o que fez com que seu carro chocasse contra um caminhão.
Segundo o boletim de ocorrência, no momento do choque, Mussi foi arremessado para a parte da frente do automóvel. A informação foi confirmada pelo motorista do veículo, em entrevista ao telejornal Bom Dia São Paulo.
O ex-BBB está internado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Segundo o G1, ele passou por cirurgia na cabeça e segue em observação. Seu estado é grave.
Uso do cinto de segurança
O acidente envolvendo o ex-BBB projeta luz sobre uma negligência corriqueira. Muitos passageiros não afivelam o cinto de segurança, por acreditar que no banco de trás estão protegidos em uma eventual colisão.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas metade dos passageiros utilizam o cinto de segurança quando viajam na segunda fileira de bancos.
O não uso do cinto pode amplificar drasticamente os efeitos do impacto do corpo contra a estrutura do automóvel, outro objeto e até mesmo outro passageiro que esteja fazendo uso do equipamento numa situação de desaceleração brusca, como uma colisão. Isso porque a força do impacto, que é calculada pela massa do passageiro multiplicada pela velocidade do deslocamento, gera danos externos e também internos ao organismo.
Com o cinto afivelado, o corpo se mantém fixo na posição, mesmo com a parada repentina. Certamente se Mussi estivesse fazendo uso do cinto de segurança não teria se ferido tão gravemente, pois seu corpo não teria se chocado contra a estrutura do automóvel.