Elétrico superará térmico em 15 anos
A filial da Mini nos Estados Unidos divulgou uma pesquisa para mensurar o interesse do consumidor norte-americano por automóveis elétricos. E o resultado aponta que os automóveis a gasolina serão superados em 15 anos. E olha que estamos falando de um mercado em que nunca se teve pudor em queimar combustível.
O estudo encomendado pela Engine’s CARAVAN e apresentado durante o National Drive Electric Week também revela que 80% dos entrevistados pretendem comprar um automóvel elétrico.
“Nossa última pesquisa mostra que mais consumidores estão mudando de opinião sobre os veículos elétricos à medida que se tornam mais acessíveis e atraentes em relação aos modelos a gasolina. Os veículos elétricos estão se tornando especialmente mais atraentes para uma nova geração – ‘Gen EV’, como chamamos. São pessoas jovens, que buscam diversão e se preocupam com o meio ambiente, e desejam opções de veículos elétricos mais acessíveis e divertidas de dirigir, como o MINI Cooper S E”, afirma Mike Peyton, Vice-Presidente da MINI das Américas.
Segundo o estudo, a autonomia ainda é um ponto de interrogação na hora da escolha por um elétrico. No entanto, 78% dos entrevistados afirmam quem não rodam mais que 80 km (50 milhas) por dia. Distância que torna o automóvel elétrico viável para a maioria dos consumidores.
Outra percepção para 47% dos entrevistados é que o automóvel elétrico se tornou mais acessível nos últimos anos. Dessa forma, um terço dos participantes da pesquisa consideram comprar um elétrico nos próximos cinco anos.
Elétricos no Brasil?
Por aqui, as expectativas não são muito diferentes. Segundo a Anfavea, a previsão é que em 2035, 62% da frota de automóveis seja eletrificada. Ou seja, híbridos e elétricos.
O problema é que a estrutura de recarga no Brasil é muito aquém do que já existe nos EUA, assim como na Europa e China. Uma solução apontada por especialistas seria a instalação de pontos de recargas em condomínios.
No entanto, o tema ainda é visto como tabu segundo o fundador da Elev (empresa que oferece soluções em ecossistemas de mobilidade elétrica), Ricardo David. “Esse debate gera inúmeras dúvidas nos moradores, como quem pagará essa conta, se isso impacta no valor do condomínio e sobre as obras que precisam ser realizadas. Todos esses temas são problemas reais, mas é possível traçar um plano diretor com uma solução de fácil implantação de apenas algumas vagas com esse ponto de carregamento. E, conforme a administração do prédio vai sentindo necessidade, outros aparelhos podem ser instalados”, explica.
Segundo David, em 2020 o mercado de eletrificados registrou grande elevação, o que demandará estrutura para manter esses carros em circulação. “Somente no ano passado nós registramos um aumento em 60% na venda de automóveis elétricos e híbridos no Brasil, como mostra a pesquisa da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Essa tendência de aumento não é algo passageiro, ela permanecerá nos próximos anos e os condomínios que se preparam agora para essa tendência não serão pegos de surpresa por um aumento do número de moradores que precisam de um carregador na garagem. O carro elétrico não é uma moda passageira, e vem para ficar. O mundo inteiro tem se preparado para isso, e precisamos estar atento a essa nova realidade”, aponta.
Fotos: Divulgação
Marcelo Jabulas é Jornalista.
Está na área desde 2003, atualmente é o editor do caderno HD Auto, do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Figura presente em todos os lançamentos, salões do automóvel e eventos da indústria automobilística. https://www.youtube.com/garagemdojabulas
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