Por Marcelo Iglesias
A MINI lançou, no Brasil, a segunda geração do Countryman, utilitário-esportivo (SUV), mas que ela gosta de chamar de SAV, sigla para Sport Active Vehicle! Seja como for, o Countryman esta no imenso balaio de utilitários de tamanhos, preços e capacitações diferentes e que acabam dando um imenso nó na cabeça do consumidor.
O jipinho britânico chega maior. São 20 centímetros a mais no comprimento que lhe confere 4,30 metros, medida bem distante da proposta inicial daquele carrinho apresentado em 1959. No entanto, ele preserva as peculiaridades visuais que tornaram a marca uma das mais carismáticas do mercado. Mesmo esticado, é impossível não identificar o modelo à primeira vista. Independente do modelo, sabe-se que é um Mini.
As formas arredondadas fazem um contraponto com o padrão convencional dos utilitários-esportivos que se impõem pelas linhas robustas, vincos e recortes agressivos. O Countryman é parrudo, mas sem exageros. Por dentro, ele mantém a arquitetura do hatch lançado em 2000, após a aquisição da marca pela BMW. Central multimídia ao centro, numa grande moldura arredondada. Um pequeno quadro de instrumentos que lembra o de uma motocicleta, chaves que remetem aos interruptores de aviões e elementos arredondados, seguem um padrão estético peculiar da família Mini.
[su_slider source=”media: 9530,9531,9532,9533,9534″ link=”image” target=”blank” title=”no” pages=”no”]
Ainda no interior, o Countryman se contrapõe ao emblema no capô. O carro é grande e destaca pelo enorme volume do porta-malas. São 450 litros, garantindo muito mais espaço do que modelos de porte médio, como o Jeep Compass, que oferece 410 litros. Quatro passageiros viajam com muito espaço. O quinto, caso necessário, se espremerá um pouco, mas ainda assim viajará com dignidade.
Partindo de R$ 149.950, na versão Cooper, o Countryman oferece itens como computador de bordo, ar-condicionado digital de duas zonas, banco do motorista com ajuste elétrico e duas posições memorizáveis, sensor de ré, dentre outros itens que são padrão em veículos dessa faixa de preço. Nessa configuração, que a marca espera ter o maior volume de vendas, o Countryman vem equipado com motor turbo três cilindros 1.5 de 136 cv e 22 kgfm de torque, combinada com uma caixa automática de seis marchas, que garantem excelente desempenho e baixo consumo. No entanto, está longe de ser a melhor opção para quem busca algo além do uso citadino.
O SUV (ou SAV) ainda é oferecido na versão Cooper S, que conta com motor turbo 2.0 de 192 cv e 28 kgfm, além de câmbio automático de oito marchas. Seu preço salta para R$ 164.950. No entanto, a tração segue apenas da dianteira.
[su_slider source=”media: 9536,9539,9541,9538,9537,9540″ link=”image” target=”blank” title=”no” pages=”no”]
Quem quiser capacitação fora de estrada (se tiver coragem de jogar o modelo no barro) é recomendável optar pelo Cooper S All4. Por R$ 189.950, ele oferece o mesmo motor e caixa, mas seu sistema de tração é capaz de gerenciar a distribuição do torque em até 80% para cada eixo, fazendo dele um veículo habilitado para rodar em pisos de baixa aderência. Ele ainda oferece suspensão com ajuste elétrico de carga, que atua junto com o seletor de condução.
[su_slider source=”media: 9543,9542″ link=”image” target=”blank” title=”no” pages=”no”]
A lista de conteúdos ainda abarca teto solar panorâmico, bancos revestidos em couro, câmera de ré, assistente de estacionamento, multimídia com tela de 8 polegadas e até mesmo um disco rígido com 20 GB de espaço para o proprietário descarregar os arquivos de sua preferência.
Fotos: divulgação BMW e internet