Chegaram os Onix e Prisma Joy, os “peladinhos” da Chevrolet
Os novos Onix e Prisma 2017 nem bem chegaram ao mercado e a Chevrolet já lançou mais uma versão dos dois modelos para ajudar a manter a liderança em vendas. São os novos Ônix Joy e Prisma Joy, a chamada versão de entrada, ou os peladinhos, já que, para terem um preço “atrativo” (se é que R$ 38.990 pelo hatch e R$ 42.990 pelo sedã pode ser chamado de atrativo), foram despidos de vários itens. São também os substitutos do Celta e do Classic.
Para começar, o visual, com exceção das novas calotas ou rodas em liga leve (opcionais), além do logotipo Joy na traseira, é o mesmo dos modelos 2016. Essa técnica já foi usada pela Fiat, com o Palio; pela Peugeot, com o 206; e pela Volkswagen, com o Gol; só para citar alguns exemplos. Ou seja, manter em linha o modelo anterior, com uma versão mais barata, para reduzir custos.
Porém, se não mudou a cara, tanto o hatch quanto o sedã se beneficiaram das melhorias feitas no Ônix e Prisma mais caros e com as modificações de estilo. As versões Joy são vendidas exclusivamente com o motor 1.0 ECO, disponível também no Onix LT, que, apesar de manter a mesma potência e torque dos modelos anteriores (78 cavalos e 9,5 kgfm de torque com gasolina e 80 cv e 9,8 kgfm com etanol), ganhou várias melhorias. Tem pistãos, anéis e bielas mais leves, direção elétrica, central eletrônica reprogramada e mudanças nos sistemas de arrefecimento e elétrico, visando a economia de combustível. Além disso, os modelos emagreceram alguns quilos, 25 no sedã e 30 no hatch; tiveram a suspensão rebaixada em 10 milímetros, o que melhorou a dirigibilidade e a aerodinâmica com uma área frontal menor; receberam pneus do tipo verde, com menor resistência ao rolamento; os freios são de baixo arrasto; e ganharam o câmbio manual de seis marchas, que permite rotações menores do motor em velocidades mais altas.
Além da promessa de um menor consumo de combustível em função das modificações, o Ônix Joy, segundo a General Motors, agora faz de 0 a 100 km/h em 13,4 segundos e chega aos 167 km/h de velocidade máxima, quando abastecido com etanol. O Prisma Joy, por sua vez, faz o 0 a 100 km/h em 13,3 segundos e chega aos 172 km/h, também com etanol e beneficiado pelo seu melhor perfil aerodinâmico.
Internamente, o acabamento, que foi simplificado, é em dois tons: preto e cinza. O banco traseiro é inteiriço e, como nas versões mais caras, não tem nem apoio de cabeça, nem cinto de três pontos no meio do banco traseiro. O quadro de instrumentos tem apenas conta-giros analógico, velocímetro digital, hodômetro e medidor de nível de combustível, além do indicador de mudança de marchas. Mas, não possuem computador de bordo, nem como opcional, e o volante não tem regulagem de altura. Se você quiser alarme, travas elétricas, central multimídia, adesivo de colunas e alto-falantes, vai ter que desembolsar mais R$ 4.190. Pelo menos, ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos, desembaçador do vidro traseiro (no hatch, tem também o limpador) e a nova direção elétrica são de série.
Entre as novidades, está o sistema OnStar, com serviços de diagnóstico, de segurança e o App/Web, com acesso feito exclusivamente por meio de smartphone do usuário. Pelo aplicativo é possível conferir alguns parâmetros do veículo, como a quilometragem total percorrida e até a pressão dos pneus. Além disso, o sistema auxilia na recuperação do veículo em caso de furto ou roubo, já que pode ser rastreado e ter até o motor bloqueado pela central. O serviço é oferecido em cortesia por 12 meses, podendo ser renovado mediante uma taxa mensal, que ainda não tem o valor determinado.
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Equipamentos de série_Onix_Joy
Equipamentos de série_Prisma_Joy
Fotos: divulgação General Motors