Volkswagen Taos no Teste do Camanzi

“O Volkswagen Taos já não é novidade pra quem segue o canal. Mas ainda faltava uma parte importante: saber como ele é no dia-a-dia. Chegou a hora do teste”.

 

 

Informações técnicas sobre o VW Taos:

VW-Taos-Ficha-Tecnica

VW-Taos-Lista-de-equipamentos-de-serie-e-opcionais

 

“Como você já sabe o Taos tem duas versões: a Comfortline e a Highline. Porém a que veio para teste foi a Launch Edition, que era para ser apenas uma série especial de lançamento. Mas, segundo a montadora, fez tanto sucesso que acabou virando um pacote opcional que, junto com o teto solar panorâmico, se tornaram os dois únicos opcionais da versão Highline, a mais sofisticada.

E veja o que ela tem de diferente em relação a Highline. São as rodas de aro 18 polegadas escurecidas, retrovisores e teto em preto; som Beats com 8 alto-falantes e subwoofer; e interior exclusivo com revestimento parcialmente em couro. E, nesta unidade, também o teto solar.

Mas o Taos não se diferencia só por isso. Apesar de suas linhas seguirem o forte DNA da marca, ele tem uma personalidade própria na frente. Isso foi conseguido com os filetes em LED da luz de condução diurna, que saem do novo emblema, cortam a grade e se unem aos faróis Full LED. Aliás com sistema IQ Light, que se adaptam automaticamente às condições de luz. Detalhe importante, pois além de mais segurança pra quem dirige, evitam o ofuscamento de quem vem em sentido contrário.

Uma das grandes preocupações da Volkswagen, principalmente nesta versão, foi com o acabamento. E nisso se saiu bem. Materiais de qualidade, superfícies com toque macio na parte superior das portas e em todos os apoios de braço; aplique em couro sintético no painel igual ao dos bancos e arremates bem feitos, ajudam no conforto do dia-a-dia.

Porém alguns elementos em plástico duro destoam do restante. Como a parte superior do painel, que se fosse um pouco menos brilhante disfarçaria melhor. Mas acho que deveria ser emborrachado. Compensa com ar-condicionado de duas zonas com saídas atrás no console; bancos dianteiros com aquecimento e com regulagens elétricas no do motorista; freio de estacionamento eletromecânico; carregador de celular por indução; luz ambiente em 10 tonalidades; chave presencial; e partida por botão.

E para o motorista, uma espécie de ilha digital. Começa pelo quadro de instrumentos digital com uma tela de 10,25 polegadas configurável e conectada à central multimídia de 10,1 polegadas de alta definição que tem o sistema VWPlay. Conexão sem cabo, por enquanto, só com sistema Aplle CarPlay. No Android, como só tem portas USB do tipo C, tanto na frente como atrás, não atende a todos. Mas, para quem não tem esse cabo, basta rotear o WiFi do telefone e conecta-lo à central, utilizando os Apps já instalados, como o Waze. Ou ainda baixar outros na loja exclusiva do sistema.

Outro destaque do Taos é o espaço interno. Não é exagero dizer que tem o melhor espaço interno do segmento de SUVs médios. Graças ao entre-eixos de 2,68 metros, uma pessoa de 1 metro e 77 de altura como eu, ainda consegue cruzar as pernas sentada atrás de um motorista de 1 metro e 80 como a Camila. E, só não ganha nota 10 em espaço, porque o fim do console atrapalha um pouco quem vai ao meio do banco traseiro.

A história se repete no porta-malas. Além de ter um acabamento que chama a atenção pela qualidade, tem 498 litros de capacidade. Ou seja, melhor do que a de seus concorrentes diretos e comparável à de muitos sedãs do mercado. Ideal para viagens em família.

E continua no quesito segurança. É que esta versão Highline vem bem equipada de série. Além de seis airbags; controles de tração, estabilidade e auxiliar de partida em rampa; Isofix; cintos três pontos e apoios de cabeça para todos, têm sistema de frenagem autônoma que detecta pedestres; controle automático de velocidade de cruzeiro adaptativo com stop&go; frenagem automática pós-colisão; alerta de fadiga do motorista; sensor de ponto cego; e alerta de trafego cruzado traseiro com frenagem de emergência. Um pacote bem recheado.

Mas agora vamos ver como anda. Ele confirmou no dia-a-dia o que tínhamos observado nas impressões ao dirigir que fizemos na pista de testes da GoodYear. Ou seja, produzido sobre a moderna plataforma MQB, tem na dirigibilidade um dos pontos altos. A suspensão, independente nas quatro rodas e do tipo multilink na traseira, se sai bem na relação estabilidade, conforto e desempenho. Se mostrou firme mesmo em curvas feitas no limite, passando segurança, contando ainda com freios a disco nas quatro rodas muito competentes e com uma direção elétrica precisa e com o peso correto tanto em manobras como em velocidade. Além do bom conforto ao rodar mesmo em pisos irregulares. Chama a atenção também pelo silêncio ao rodar em qualquer situação, o que demonstra a competência do isolamento acústico.

Na mecânica também deu o esperado. Tanto a Comfortline como a Highline, são equipadas com o motor 1.4 TSI turbo que entrega 150 cavalos de potência e 250 Newtons metro de torque. E está ligado a um bom câmbio automático de seis marchas. Como o Taos tem um peso de 1.420 quilos, acaba tendo uma relação peso/potência interessante o que permite um bom desempenho. Tanto em acelerações como em retomadas de velocidade.

E ainda tem quatro modos de condução. Você pode escolher entre o ECO, para maior economia, o normal, o sport e o individual, aonde você pode selecionar os parâmetros de resposta do motor, do câmbio, da direção elétrica, da eficiência do ar-condicionado e até do ACC a seu gosto. E ainda trocar as marchas sequencialmente na alavanca de seleção ou nas borboletas atrás do volante.

E o consumo? Esse era o dado que mais me interessava, já que nas primeiras impressões não dá pra ter uma ideia. Com a boa relação peso/potência, que acaba influindo também no consumo de combustível, se saiu bem. Equipado com stop/start, que ajuda na economia, mas principalmente reduzindo a emissão de gases poluentes na cidade, chegou a fazer 7,5 km/l de etanol e 10,7 km/l de gasolina de média.

Enfim, como todos os carros em nosso mercado, o Taos também não está barato. Porém está no mesmo patamar de preço dos SUVs médios premium nacionais, um segmento que não está tendo muitas dificuldades com a crise. E conta ainda com uma boa relação custo/benefício nas duas versões.

Motivo que também colabora para que dê muito trabalho para a concorrência. Um abraço. Tchau”.

 

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Notas do Emilio

 

Desempenho           8

Consumo              8

Segurança           10

Estabilidade         9

Acabamento           8

Espaço interno       9

Porta-malas         10

Custo/benefício      8

 

 


Texto e apresentação: Emilio Camanzi

Imagens: Camila Camanzi

Edição: Guilherme Carmo


 

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