Vai viajar de novo? Olho nos pneus

Feriado prolongado é motivo mais do que justo para pegar uma estrada e curtir o descanso em um algum lugar fora de casa, só para variar. E quando existem  feriados seguidos, como está acontecendo agora, melhor ainda. Você nem desfaz a mala, já pensando na próxima viagem. Tudo bem, é assim mesmo. Mas você pensou em dar uma olhada como anda o parceiro de viagem, seu automóvel?

Se foi e voltou da primeira viagem sem problemas, ótimo. Melhor ainda se o óleo do motor ainda está dentro da quilometragem recomendada, se as palhetas do limpador de para-brisa estão boas e se os freios, amortecedores, molas e buchas da suspensão estão em ordem. Mas não é por isso que você vai deixar de dar uma atenção a ele, principalmente nos pneus, já que eles são o único elo de ligação entre o asfalto e o carro e podem ter sofrido alguma avaria na última viagem.

Para começar é bom dar uma olhada nas laterais dos pneus, tanto por fora como por dentro, para ver se não têm alguma bolha, ocasionada por algum buraco na estrada. Se tiver, não pense duas vezes, troque o pneu. O risco de estouro com a bolha é grande.

Sim, você calibra os pneus toda a semana, mas isso não quer dizer que você não deva calibra-los de novo para a nova viagem. Coloque a pressão recomendada no manual de acordo com a carga que vai levar. Uma dica: coloque duas a três libras a mais do que o recomendado, isso vai te ajudar a preservar o pneu na estrada em caso de buracos, diminuindo o risco de corta-los ou mesmo criar bolhas. Porém, não esqueça de voltar a calibragem correta depois da viagem. Ah, e os pneus devem ser calibrados frios. Nada de fazer isso no meio da viagem com eles quentes. Lembre-se que pneus calibrados corretamente duram mais, garantem a estabilidade e dirigibilidade do carro, além de ajudar a economizar combustível.

Já que você rodou uma boa quilometragem na viagem anterior, veja se não está na hora de ser feito o rodizio. Com pneus radiais o rodizio deve ser feito de 8 a 10 mil quilômetros, colocando os traseiros na frente e vice-versa, sempre do mesmo lado (esquerdo com esquerdo e direito com direito).

Olho também no sulco dos pneus. Não basta dar uma olhada, ver que os riscos estão aparecendo e está tudo bem. Chuva não marca hora e lugar para cair e você pode ser pego de surpresa por uma no meio da viagem. O limite de profundidade dos sulcos é de 1,6 milímetros. Já nessa condição eles não drenam com eficiência a água no asfalto e o risco de uma aquaplanagem, quando você fica sem controle do carro, é grande e vai se tornando maior à medida que essa profundidade diminui. É fácil de verificar: basta achar o ponto “TWI” na lateral do pneu e ver se os bloquinhos que estão dentro dos sulcos em sua direção já emendaram com a banda de rodagem, formando um risco transversal. Se já, ou estão bem próximos disso acontecer, troque os pneus. Lembre-se que com segurança não se brinca.

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E, claro, verificar o alinhamento e o balanceamento das rodas, já que na última viagem pode ter caído um peso ou mesmo desalinhado a direção por causa de um buraco. Com a direção alinhada e as rodas balanceadas, além de manter as características de dirigibilidade do carro e dos pneus durarem mais, você vai gastar menos combustível.

Opa! E não esqueça de dar uma olhada no esquecido estepe e calibra-lo com a pressão também recomendada no manual do proprietário.

É isso aí. Boa viagem!

 

Fotos: divulgação e Emilio Camanzi

 

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