Tragédia alerta para segurança no reabastecimento de GNV

Morre frentista que estava perto da explosão de reabastecimento de GNVMorre frentista que estava perto da explosão de reabastecimento de GNV

Morre frentista que estava perto da explosão de reabastecimento de GNV

Uma explosão em um posto de combustíveis na Praça da Cruz Vermelha, no centro do Rio de Janeiro, resultou na morte de duas pessoas, e reforçou a gravidade dos riscos associados ao reabastecimento de Gás Natural Veicular (GNV).

O frentista Paulo dos Santos, de 61 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta segunda-feira (9), tornando-se a segunda vítima fatal do incidente ocorrido na madrugada de sábado (7). No mesmo dia do acidente, o motorista do veículo, Guaraci Ferreira Costa, de 64 anos, já havia morrido.

A tragédia, causada pelo rompimento de um cilindro de GNV durante o reabastecimento, serve como alerta crucial para a necessidade urgente de se reforçar e fiscalizar rigorosamente as normas de segurança para carros que são movidos a gás, especialmente no momento do reabastecimento.

Morre frentista que estava perto da explosão de reabastecimento de GNVMorre frentista que estava perto da explosão de reabastecimento de GNV

Protocolos de segurança para abastecimento de GNV

Para evitar novos acidentes, é fundamental que motoristas e frentistas sigam à risca os procedimentos de segurança estabelecidos por órgãos responsáveis e reguladores, como a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e o Contran (Conselho Nacional de Trânsito):

  • Saída do veículo: o motorista e todos os passageiros devem sair do carro e manter distância segura durante todo o processo de reabastecimento.
  • Desligamento total: o motor do veículo, faróis e equipamentos eletrônicos, incluindo celulares, devem ser desligados. Também vale lembrar que é proibido fumar ou acender qualquer fonte de calor na área.
  • Aterramento: o frentista deve sempre conectar o cabo de aterramento ao veículo antes de iniciar o reabastecimento.
  • Pressão do cilindro: crucial monitorar a pressão do abastecimento, que não deve ultrapassar 220 bar. Caso isso ocorra, o abastecimento deve ser interrompido imediatamente.
  • Manutenção e certificação: cilindros de GNV devem passar por retestes de requalificação a cada cinco anos em oficinas credenciadas pelo Inmetro. A instalação do kit gás deve ser feita apenas em locais autorizados, que forneçam o Certificado de Segurança Veicular (CSV), documento essencial para o uso seguro e legal do GNV.
  • Vigilância: motoristas devem estar atentos a qualquer sinal de vazamento (pelo cheiro) e denunciar possíveis irregularidades às autoridades competentes, como o Inmetro.
  • Perigo da explosão: diferente de outros combustíveis, o GNV oferece risco de explosão e não de incêndio, devido à alta pressão de armazenamento no cilindro (até 1.200 libras, contra 35 libras de um pneu de carro de passeio, por exemplo).

A conscientização e a aplicação dessas medidas são passos vitais para prevenir que novas vidas sejam perdidas em acidentes evitáveis em postos de combustíveis.

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