Teste do Arrizo 6 2021

Emilio Camanzi finalmente fez o teste do Arrizo 6 em nosso circuito cidade/estrada. A CAOA Chery demorou pra mandar o carro, mas ta aí tudo que o Camanzi achou do carro. E olha… surpreendeu.

Dá uma olhada:

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Informações técnicas do Caoa Chery Arrizo 6:

Ficha técnica Arrizo 6

Equipamentos de série Arrizo 6

 

“Vocês pediram, demorou, mas finalmente ele chegou. Quem? O Arrizo 6, o CAOA-Chery Arrizo 6. Então, vamos ver qual é a dele juntos? Produzido na fábrica da CAOA-Chery em Jacareí, São Paulo, o Arrizo 6, o sedã médio de origem chinesa causou agito no mercado quando chegou em julho. Principalmente por ser bem equipado, ter um bom acabamento, desempenho coerente e um preço promocional de 104.990 reais, e de 108.750 quando acabasse a promoção. E, mesmo sem o desconto, ainda mais barato que muitos dos concorrentes.

Mas chega de conversa, já chegou a hora da gente conhecer melhor o Arrizo 6, não é?

Vendido em versão única, a GSX e sem opcionais, tem a frente com a grade dividida e faróis afilados, que lhe dão identidade própria. Lateralmente, rodas de 17 polegadas e a curvatura do teto em estilo fastback contribuem para o ar de requinte necessário a um sedã, enquanto na traseira, as lanternas interligadas por um friso cromado, seguem a mesma linha da frente.

Não é um estilo arrebatador, mas é agradável, elegante e que o distingue da multidão. Eu gosto.

Porém é o interior que chama a atenção, com revestimento em material que imita couro nos bancos, laterais, apoios de braço, volante e até na parte frontal do painel; material emborrachado na parte superior do painel, das portas dianteiras, além de arremates bem feitos.

Um conjunto muito difícil de encontrar em carros deste valor.

Outro detalhe em que ele se sai bem é no espaço interno. Com bancos confortáveis, acomoda cinco adultos. E tem uma boa folga para as pernas dos que sentam atrás. Só não leva 10 no quesito espaço, porque o ressalto no encosto e túnel no assoalho, incomodam quem vai ao meio do banco traseiro. E já que estamos falando de espaço, o porta-malas tem indecentes 570 litros! Não dá pra querer mais, né?

No assunto equipamentos, como é praxe em carros chineses, é bem servido. Sensor crepuscular; uma muito útil câmera 360 graus; chave presencial; partida por botão; teto solar; sensores de estacionamento traseiros; freios de estacionamento elétrico e função auto-hold; quadro de instrumentos com tela em LCD e três cores; central multimídia de 9 polegadas; luz ambiente no painel e portas dianteiras; e partida remota.

Mas tem umas mancadinhas que não dá, olha só.

O sistema multimídia tem boa definição e até saída USB para o banco traseiro, mas é pouco intuitivo e para celulares Android usa o confuso e ineficiente sistema de espelhamento Cloudrive; o ar-condicionado, apesar de ter até saídas para o banco traseiro, não é automático; falta um sensor de chuva; e pra terminar, o volante não tem regulagem de profundidade, só de altura.

Ruim né? Pelo menos em segurança não compromete.

Tem freios a disco nas quatro rodas que param muito bem o Arrizo 6; luzes de frenagem de emergência; cintos de três pontos e apoios para todos; 6 airbags; Isofix, controles de tração, estabilidade, auxiliar de partida em rampa; e um útil indicador de pressão e temperatura dos pneus.

Porém, um sensor de ponto cego, por exemplo, não seria demais não…

E a mecânica? É interessante. O motor é o 1.5 turbo flex que entrega até 150 cavalos com etanol e adequados 21,4 quilos de torque com ambos os combustíveis. O bom é que esse torque máximo chega já a 1.750 rotações o que permite arrastar os 1.364 quilos do Arrizo 6 com certa facilidade, mesmo quando está carregado.

Mas sabe qual é a cereja do bolo do conjunto mecânico? O câmbio automático tipo CVT, com nove marchas simuladas.

Sem trancos nas trocas das marchas simuladas e bem calibrado, mantém o motor no ponto certo para respostas rápidas nas retomadas de velocidade.

Além de trocas sequenciais manuais na alavanca, tem dois modos de condução no Drive: ECO, que é o normal e privilegia o consumo de combustível antecipando as mudanças; e o Sport, que retarda as trocas, incrementando o desempenho de forma bem perceptível e deixando o carro com uma pegada mais arisca e agradável pra quem curte dirigir.

E o melhor é que mantém o consumo em níveis razoáveis.

Em nosso circuito padrão metade cidade/metade estrada, chegou a médias de 8,3 km/l de etanol e 11,7 km/l de gasolina. Poderia ser melhor, mas é um resultado ainda aceitável para um carro dessa categoria.

E como roda o Arrizo 6? Outra boa constatação.

Apesar das rodas de aro 17 polegadas com pneus de perfil baixo, não se ouvem ruídos incômodos no interior. Mesmo em pisos irregulares. O que demonstra também o bom tratamento acústico e rigidez estrutural da carroceria. E mesmo que a suspensão, independente na frente e de eixo de torção atrás, seja do tipo firme que privilegia a boa estabilidade, não compromete o conforto. Freios eficientes, como já comentei, e direção elétrica com peso correto e que se comunica bem com o solo, completam o prazer ao dirigir.

E aí, curtiu?

Claro que não é perfeito. Mas me surpreendeu e eu curti. Principalmente porque ele mostra a grande evolução dos carros chineses em relação aos primeiros que apareceram por aqui. E está praticamente no mesmo nível dos concorrentes em seu segmento no que diz respeito à acabamento e desempenho. Sem falar que, com esses preços, tem uma boa relação custo/benefício.

Ou seja, uma opção a ser considerada para quem procura um carro familiar com bom espaço interno e um porta-malas pra ninguém botar defeito. Tchau”.

 

 


 

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Ver comentários (2)

  • Vocês, jornalistas especializados em automóveis, têm cada exigência... Sensor crepuscular, por exemplo. Suas mãos não dão conta de acionar o botão para acender os faróis ou luz alta/baixa? Sensor de chuva? Pra quê? Esse tipo de equipamento só serve para aumentar o preço e o custo de manutenção. Em troca, vocês deveriam , na minha opinião, exigir mais e mais segurança. Mas, parafernália eletrônica dispensável? Automatismo em demasia? Não mesmo!

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