Teste completo da nova Toro 1.3 turbo flex

Emilio Camanzi testou a nova Fiat Toro equipada com o novo motor 1.3 turbo flex, o T270, em nosso circuito cidade/estrada. Confere o vídeo aí embaixo pra saber sobre o desempenho e, principalmente, sobre o polêmico consumo dessa motorização.

 

 

Informações da Fiat Toro 1.3 turbo flex:

Ficha Técnica_Toro_Freedom_Turbo_270_Flex_AT6

Preços e equipamentos – Nova Fiat Toro

 

“Claro que você sabe que carro é esse: a Fiat Toro. Mas percebeu que é o novo modelo 2022 que ganhou até um novo motor? Difícil distinguir, não é? É que nessa versão Freedom, o visual ficou muito parecido com a anterior, para se diferenciar das versões topo de linha Ranch e Ultra. Mas se no design a Freedom quase não mudou, no restante tem muita novidade. Vamos ver.

Escolhemos essa versão intermediária com o novo motor T270 1.3 Turbo Flex, por ser, entre as nove versões disponíveis na linha 2022, uma das que apresentam uma boa relação custo/benefício, com um preço de lançamento de 131.890 reais. Agora vamos começar a ver o que mudou por fora. Começa pelo novo capô, com fortes vincos que o deixou mais robusto. A grade é a mesma, mas com o novo logo no centro, o Fiat Flag e os frisos cromados agora se juntam aos que contornam os faróis. Por falar neles, agora são Full LED em toda a linha. E o novo para-choque, com faróis de neblina, agora tem incorporado o “bull bar”, o popular “quebra-mato”. De lado, novas rodas aro 17 polegadas e, atrás, a plaqueta Turbo 270, que identifica a versão com o novo motor.

Mas é aqui dentro que você tem que trazer o vizinho pra mostrar que é a nova Toro. A repaginada foi geral. O painel é novo, bem como o quadro de instrumentos, que agora é digital e configurável em todas as versões. Ganhou um novo console maior e mais porta-objetos; novos comandos do ar-condicionado de duas zonas, central multimídia de 8,4 polegadas com conexão de celular sem cabo, GPS nativo e portas USB e tipo C na frente e uma USB e uma tomada 12 volts atrás. Só continua não tendo saída de ar-condicionado pra galera da segunda fila. Mancada né?

O plástico duro também continua sendo a maioria, no painel e portas. Mas a boa qualidade dos materiais e arremates, disfarçam um pouco esse detalhe. E se for equipada com o Pacote Conforto Plus, que é opcional, fica melhor ainda. É composto por bancos em couro, carregador de celular por indução, farol alto automático, sensor de chuva e crepuscular, sensor de estacionamento dianteiro, retrovisor eletrocrômico e serviço de conectividade Fiat Connect Me, que tem serviço de socorro em caso de acidente e de pane no veículo, e permite ainda a conexão do carro com um smarthphone, com funções como abrir ou fechar as portas, localização do veículo e nível de combustível, entre outras.

Mas o melhor desse pacote, são os itens de segurança que vem nele. São o alerta de colisão e o aviso de saída de faixa ativo, que ajuda a manter o carro dentro das faixas automaticamente. E que se juntam aos cintos de três pontos e apoios de cabeça para todos; Isofix, controles de tração e estabilidade, auxiliar de partida em rampa e, agora, seis airbags. Tudo de série.

E quanto ao espaço, a Toro continua se saindo bem. Tem bastante lugar para quatro adultos e espaço para quem vai atrás. Só no meio é que o fim do console, o túnel e o ressalto no encosto, incomodam quem vai alí. E a caçamba, que nesta versão vem com protetor e capota marítima de série, tem bons 937 litros de capacidade e o conforto da tampa dividida. Nesta versão Freedom Turbo Flex, a capacidade máxima de carga da Toro é de 750 quilos, incluindo as pessoas.

E agora é a vez da cereja do bolo. O novo motor. É o T270, de 1,3 litro de cilindrada, turbo flex, com injeção direta, bloco de alumínio e MultiAir, um sistema eletro-hidráulico de acionamento das válvulas de admissão. Muito moderno, entrega 180 cavalos com gasolina e 185 com etanol, e um torque de 270 newtons metros, ou 27,5 kgfm, com ambos os combustíveis, que já aparecem a 1.750 rotações por minuto. E ele está ligado a um câmbio automático com conversor de torque de seis marchas, já usado na linha Fiat. Também tem a tecla sport, que faz com que a boa direção elétrica fique um pouco mais pesada, o motor responda mais rápido e retarda a troca de marchas.

O resultado disso é um bom desempenho para uma picape.

O bom conjunto permite que a Toro Freedom acelere de 0 a 100 em 10,7 segundos e passe dos 200 por hora quando está com etanol. E, com um baixo ronco agradável, incrementa o prazer ao dirigir. Claro que no modo normal as respostas são mais lentas, especialmente nas retomadas, quando o câmbio hesita um pouco para reduzir. Mas dá pra contornar pisando fundo e acionando o kick-down ou usando as trocas sequencias na alavanca de seleção ou nas aletas atrás do volante.

Agora, todo mundo quer saber do consumo, não é? Vamo lá. Se você for comparar os números do Inmetro do motor 1.8 com os do novo motor, que são obtidos em laboratório, vai ver praticamente um empate. Mas na prática o novo motor se saiu melhor. Comparada à última Toro Freedom 1.8 que testamos, foram melhores em torno de 20 por cento, no mesmo circuito padrão cidade/estrada que usamos. Chegou a uma média de 7,3 km/l de etanol e 10,3 km/l de gasolina. Melhorou, claro. Porém eu acho que pela modernidade do motor o resultado deveria ser superior. Pelo menos ele compensa pelo prazer ao dirigir. Com muito torque em baixas rotações, a Toro ficou mais ágil. E, isso aliado à bela suspensão independente nas quatro rodas, do tipo multilink na traseira, que permite que a picape rode com o conforto de um automóvel e sem transmitir barulhos ao interior, mesmo em pisos irregulares. Além disso, apesar da altura da Toro, permitir que tenha uma boa estabilidade, muito próxima a de um automóvel. E os freios param muito bem.

Outra novidade legal, é o Electronic Locker, ou TC+, de série em todas as versões turbo flex. É um sistema eletrônico que atua no diferencial, muito útil em pisos escorregadios, pois transfere o torque da roda que está patinando para a que tem tração. E que funciona em qualquer velocidade, garantindo uma direção mais segura.

Enfim, a Toro melhorou muito, no que diz respeito ao interior, conteúdos e, principalmente na mecânica, entregando o desempenho que todos desejavam das versões 1.8, apesar do consumo, que não se mostrou o esperado. E esta versão Freedom Turbo Flex, pra mim, é a que tem a melhor relação custo/benefício.

Agora, se você quer um visual diferenciado para se destacar mais, vai ter que partir pra uma versão Ranch ou Ultra, que ganharam uma cara diferente, mas são mais caras. Ciao até a próxima. Aliás, vocês querem um teste dessas versões mais caras? Me contem aqui nos nos comentários. Ciao até a próxima”.

 

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 Notas do Emilio

 

Desempenho             9

Consumo                7

Segurança             10

Estabilidade           8

Acabamento             8

Espaço interno         8

Caçamba                8

Custo/benefício        8

 


Foto e vídeo: Carros com Camanzi


 

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