Quarta queda seguida: Petrobras reduz gasolina em 7%

Combustível terá redução de R$ 0,25 nas refinarias da Petrobras. Empresa afirma buscar equilíbrio com preços de mercado

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (1) mais uma redução no  preço do litro da gasolina em suas refinarias. A partir desta sexta, a petroleira vai cobrar R$ 3,28 pelo litro gasolina, ante R$ 3,53 do valor anterior. Ou seja, uma queda de 7% ou  R$ 0,25 por litro.

Esta é a quarta redução seguida no preço da gasolina desde julho deste ano. Segundo a Petrobras, a motivo é a evolução do mercado. “A tabela acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, informou em nota.

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Segundo a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba.

Gasolina de aviação

A Petrobras já havia anunciado no último dia 29 uma redução de 15,7% no valor da gasolina de aviação para venda às distribuidoras. Foi a segunda queda seguida no preço do combustível, que é usado geralmente em aeronaves de pequeno porte que têm motores com ignição por centelha. No início do mês passado, houve uma redução de 5,7%.

O novo valor passa a vigorar a partir de quinta-feira (1º). De acordo com nota divulgada pela Petrobras, as atualizações são mensais e definidas por meio de fórmula contratual negociada com as distribuidoras.

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“Acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com ajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio”, diz a nota.

A estatal ressalta ainda que não detém o monopólio da comercialização do produto e que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência. Distribuidoras e revendedoras, que são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento das aeronaves, podem comprar o combustível de outros produtores ou importadores.

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