Marca vai fornecer o primeiro motor construído na Alemanha para F1 em mais de 10 anos. Scuderia parceria da Audi na Fórmula 1 ainda não foi revelada
A Audi confirmou oficialmente nesta sexta (26) sua entrada na modalidade máxima do automobilismo. A montadora alemã vai fornecer motores na Fórmula 1 a partir de 2026. Com isso, ela pulou na frente da “prima” Porsche, que estuda também entrar na F1 através de parceria com a Red Bull. Ambas as marcas pertencem ao grupo Volkswagen.
Ainda não foi revelada qual equipe será atendida pela Audi na Fórmula 1. A marca das quatro argolas teve conversas com a McLaren e Williams, mas sem muito sucesso. A suíça Sauber deve ser a parceira da montadora. Outro forte indício é que também nesta sexta, a Alfa Romeo anunciou o fim da parceria com Sauber ao final de 2023. Agora na F1, a Audi decidiu encerrar seu programa LMDh para carros de endurance. O projeto do Rally Dakar segue ativo.
“Ao entrar na classe mais alta do automobilismo em 2026, a Audi está enfrentando sua ambição mais desafiadora até o momento: combinar sustentabilidade, inovação e desempenho máximo no automobilismo. A decisão da Audi dependeu dos novos regulamentos introduzidos pela Fédération Internationale de l’Automobile (FIA). Entre outras coisas, a FIA exige o uso de combustíveis sintéticos sustentáveis a partir de 2026 e o aumento da participação elétrica da unidade de energia em até 50%.”, diz a Audi em comunicado.
O motor Audi na Fórmula 1 será desenvolvido em Neuburg an der Donau, na Alemanha, aonde fica a sede a Audi Sport, divisão de performance da marca. O novo motor chegará num momento novo, em que as novas regras da F1 definem unidades de potência híbridas com blocos V6 turbinados, com mais potência nos elétricos e uso de combustível renovável. Esta é a primeira vez em mais de uma década que um trem de força da Fórmula 1 será construído na Alemanha.
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O anúncio foi feito em coletiva no Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1 em Spa-Francorchamps. No evento, Markus Duesmann, presidente do Conselho de Administração da AUDI AG, e Oliver Hoffmann, membro do Conselho de Administração para Desenvolvimento Técnico e o presidente e CEO da Fórmula 1 Stefano Domenicali e Mohammed ben Sulayem, presidente da FIA.
A entrada da Audi na Fórmula 1 foi motivada pela maior popularização do esporte, sobretudo em mercados como a China e Estados Unidos. Em 2021, mais de 1,5 bilhão de telespectadores assistiram às corridas. Também nas redes sociais a F1 tem chamado atenção e apresenta uma das maiores taxas de engajamento das modalidades esportivas no mundo.