Agora é oficial, a Jaguar Land Rover confirmou que o Range Rover Evoque também será feito no Brasil. Ele se juntará ao Discovery Sport na linha de produção da fábrica que está construindo em Itatiaia, no Rio de Janeiro.
A notícia é boa e fica melhor ainda quando se sabe que, apesar de ser o segundo modelo a ter a nacionalização confirmada pela fábrica britânica, será o primeiro a ser produzido e lançado no mercado no começo do ano que vem. Uma espécie de prêmio, já que foram entregues mais de 20 mil unidades do Evoque, desde que começou a ser importado em 2011, e, atualmente, é o modelo mais vendido da marca.
A notícia ruim fica por conta do preço: não terá alteração em relação aos importados. Quer dizer, se você estava querendo esperar um modelo made in Brazil mais em conta, desista ou continue juntando mais dinheirinho. Como acontece agora, serão cinco os modelos oferecidos do SUV, partindo, atualmente, de R$ 169 mil.
A oferta de motores também continuará a mesma, ou seja, um 2 litros a gasolina, de 240 cavalos, ou um 2,2 litros a diesel, de 190. Em todos, o câmbio é automático com 9 marchas.
Fora do Reino Unido, a fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia é a primeira da marca totalmente própria, e terá uma capacidade de montagem de até 24 mil veículos por ano. Já são mais de 40 concessionários no Brasil e até março de 2016, toda a rede será dual brand, ou seja, comercializará as marcas Jaguar e Land Rover.
Fotos: Divulgação Jaguar Land Rover
Ver comentários (3)
Olá Emílio, tudo bem ??
Você sabe se há alguma cláusula ou imposição do governo brasileiro para que a montadora abaixe os preços de seus carros quando forem feitos no Brasil ???
Vejo que todas as montadoras não descontam o IPI (30%) de seus modelos quando fabricados aqui e, assim, creio que elas cometem um crime pois não deveriam "absorver este benefício" do IPI.
Grato,
Geraldo Lopes.
Caro Geraldo
Resumindo, o que ocorre é que o Governo aumentou o IPI para todos os carros à venda no Brasil em 30 pontos percentuais e, ao mesmo tempo, criou o regime Inovar Auto para as indústrias. Esse regime faz uma série de exigencias com prazos em investimentos, pesquisas, desenvolvimento e também da compra de componentes produzidos no Brasil, para que o fabricante possa ir reduzindo esse aumento que foi feito. Como as que já estavam instaladas cumpriam essas exigências, não houve diferença (uma espécie de toma lá dá cá). Para incentivar a instalação de novas montadoras, as novas fábricas e que têm um baixo volume de produção anual, acabaram tendo um programa diferenciado permitindo que levem um pouco mais de tempo, principalmente no indice de compras de peças locais, para se adequarem e ter os valores de IPI reduzidos como o das outras fábricas. Daí o valor de alguns carros “nacionalizados” ainda terem o preço igual ao do mesmo modelo importado.
Uma abraço
Caro Geraldo
Resumindo, o que ocorre é que o Governo aumentou o IPI para todos os carros à venda no Brasil em 30 pontos percentuais e, ao mesmo tempo, criou o regime Inovar Auto para as indústrias. Esse regime faz uma série de exigencias com prazos em investimentos, pesquisas, desenvolvimento e também da compra de componentes produzidos no Brasil, para que o fabricante possa ir reduzindo esse aumento que foi feito. Como as que já estavam instaladas cumpriam essas exigências, não houve diferença (uma espécie de toma lá dá cá). Para incentivar a instalação de novas montadoras, as novas fábricas e que têm um baixo volume de produção anual, acabaram tendo um programa diferenciado permitindo que levem um pouco mais de tempo, principalmente no indice de compras de peças locais, para se adequarem e ter os valores de IPI reduzidos como o das outras fábricas. Daí o valor de alguns carros "nacionalizados" ainda terem o preço igual ao do mesmo modelo importado.
Uma abraço