Há cerda de dois meses a Citroën apresentou a linha 2018 dos modelos C4 Picasso, Grand C4 Picasso, C3 e Aircross e esse movimento de desaparecimento ficou ainda mais latente. Apesar da linha C4 Picasso se manter firme e forte com referência do segmento de monovolumes, é o Aircross que indica o caminho inevitável dessa metamorfose. Para quem não se lembra, o Aircross era uma versão aventureira do C3 Picasso, lançado há cerca de cinco ou seis anos. Este já não existe mais, apenas a opção vestida de escoteiro.
A saída de cena do C3 Picasso foi literalmente à francesa, sem alarde e ninguém ao certo sabe quando isso aconteceu. Mas para quem quiser realmente saber, ele nos deixou em 2015. Naquela época, a Citroën já havia percebido em suas planilhas a preferência do público e como a “decoração” era um fator decisivo na hora da compra.
[su_slider source=”media: 10295,10294″ link=”image” target=”blank” title=”no” pages=”no”]
Recentemente, a Honda colocou no mercado o WR-V, que nada mais é do que uma versão anabolizada do Fit e que se mescla nesse ecossistema dos utilitários. Com uma frente zangada, um monte de adornos plásticos, o “Cross Fit” (para não perder a piada) tem tido boa aceitação. Assim, ninguém deverá se surpreender se amanhã o Fit despencar no cadafalso sem alarde.
[su_slider source=”media: 10296,10297″ link=”image” target=”blank” title=”no” pages=”no”]
E não é mero achismo! Há alguns anos os SUVs se tornaram uma ameaça para diversos segmentos, como peruas, os monovolumes e até mesmo sedãs médios. Os jipinhos deixaram de ser aqueles brucutus da época do Toyota Bandeirante e absorveram comodidade, conforto e tecnologia dos sedãs e a versatilidade de veículos familiares, como minivans e peruas.
Um dado que comprova a tendência é o comportamento do mercado brasileiro. Em 2016, foram emplacados 65 mil monovolumes, contra 302 mil utilitários-esportivos. Ou seja, as minivans tiveram desempenho praticamente cinco vezes menor que os SUVs. E como a indústria vive de números, a rentabilidade está no jipe e não na minivan.
Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que mensura o desempenho do varejo nacional. Mas, em um prisma global, a tendência é a mesma. Afinal, repetimos aqui, as tendências do mercado internacional, com algumas exceções de gosto regional.
Outro exemplo é a nova geração do Peugeot 3008. O monovolume parrudo foi substituído por uma carroceria digna de utilitário-esportivo, com cofre do motor destacado, suspensão elevada, caixas de roda alargadas e tudo mais que faz o consumidor se sentir mais confiante em si mesmo. O jipinho francês chega para disputar terreno no patamar onde se encontram Jeep Compass, Kia Sportage, Hyundai ix35 e derivados.
[su_slider source=”media: 10298,10300,10299″ link=”image” target=”blank” title=”no” pages=”no”]
Mas tudo isso é apenas uma observação do balé da indústria, longe de ser aquela velha opinião formada sobre tudo!
Marcelo Iglesias Ramos – Jornalista (31) 99245-0855
Fotos: divulgação montadora
[adrotate banner=”39″] |
[su_divider text=”Vá para o topo”]
Para anunciar no site, entre em contato conosco através do e-mail carroscomcamanzi@gmail.com e solicite nosso Mídia Kit.
[su_divider text=”Vá para o topo”]
[Contact_Form_Builder id=”1″]
[su_divider text=”Vá para o topo”]