Boa notícia para os que curtem carros com temperamento e visual esportivo, mas não tem uma conta bancária abastada. O Renault Sandero R.S. 2.0 foi lançado oficialmente e já está nas concessionárias. Já falamos sobre ele, mas, para quem não lembra, aí vão os detalhes.
Além de um desempenho bem diferenciado em relação à versão normal, é bem equipado, tanto que seu único opcional são as rodas de aro 17 polegadas, que elevam o preço de R$ 58.880 para R$ 59.880.
Desenvolvido pela divisão francesa Renault Sport em conjunto com as equipes de design e engenharia da América Latina, não é um esportivo só de fachada. Ele mantém todas as características do Sandero, o modelo da marca mais vendido no mercado brasileiro, mas com mudanças importantes no motor, câmbio, suspensão e freios, que o tornam um “hot hatch” legitimo.
A transformação começa pelo motor 2.0 flex que é o mesmo do Fluence, mas com um pouco de pimenta para entregar 150 cavalos e 20,9 kgfm de torque com etanol, que permitem que faça de 0 a 100 km/h em 8 segundos e chegue aos 202 por hora. Colaboram nesse bom resultado o baixo peso do R.S. de apenas 1.161 quilos e um câmbio manual de seis marchas curtas. Para encarar curvas numa boa, a suspensão ganhou molas e amortecedores recalibrados, barras estabilizadoras mais rígidas e é 26 milímetros mais baixa.
Conta ainda com controles eletrônicos de tração e estabilidade com três modos de atuação, que interferem também na resposta do motor. No modo Normal, o ESP fica ligado e o indicador de trocas de marchas visa o baixo consumo; no Sport, que é acionado por meio de um botão com a sigla R.S. no painel, o pedal do acelerador tem respostas mais rápidas, o ronco do motor ganha um tom mais esportivo, a desaceleração é mais lenta e tem alerta sonoro para trocas de marchas em rotações mais altas; e no Sport+, pressionando por um tempo mais longo o mesmo botão, os controles de tração e estabilidade são desligados, deixando o carro completamente sob o comando do piloto.
Os freios são a disco nas quatro rodas e ventilados na dianteira. Tem ainda auxiliar de partida em rampa e direção eletro-hidráulica.
Claro que para se diferenciar ganhou alguns adereços. O para-choque dianteiro e o traseiro são diferentes, tem saias laterais, spoiler traseiro e dupla saída de escapamento, além de logotipos R.S. espalhados pela carroceria. Para o piloto, volante em couro de menor diâmetro, banco com apoios laterais para segurar melhor o corpo em curvas e pedais com cobertura em alumínio. E, claro, mordomias como ar-condicionado automático, vidros elétricos, e sistema multimídia com GPS que recebe informações sobre o trânsito em tempo real.
Agora, se você acha que isso tudo é “supérfluo” e quer apenas desfilar com um carro com jeitão esportivo, a Renault também lançou o Sandero GT Line 2016. Ele mantém o mesmo motor 1.6 de 106 cavalos, com etanol do Sandero normal e custa R$ 48.990.
FOTOS: Divulgação Renault
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No entanto a Renault continua comentendo uma gafe imperdoavel e não acho ninguem de competencia na area automotiva para avisar a Renault que ela tem o melhor multimidia do mercado, mas absolutamente sem condições de uso, a menos que alguem va deitado no assoalho do veiculo. Todos os carros que conheco, de qquer modelo, tem o GPS bem alto, bem a vista do motorista e muitos estao ate sobre o painel, para que seja bem visivel e não tire a atençao do motorista. Ha fabricas que ate projetam o GPS no vidro do carro. A Renault é a unica montadora que em todos seus modelos tem um GPS la em baixo, fora da visao do motorista. E GPS hoje em dia é muito importante ate pela questao de multas. Porque a Renault nao inverte a grade central, basta passar as entradas de ar para baixo e a multimidia para cima. Uma coisa simples demais. Eu seria um comprador de Duster ou Oroch, mas desisti porque uso demais GPS e com Renault eu perderia esta utilidade. Daria para fazer um comentario serio para Renault sobre isto? Será que ninguem lá percebeu isto?
Ficou faltando Airbags laterais que são de série até no Sandero mais barato na Europa.
Com certeza...
abraço
Belo carro, pena que a Renault não traz para o Brasil os mesmo carros vendidos na Europa, por exemplo, seria um grande sucesso.