Flagramos o novo Fiat Tipo

Apesar da Fiat estar com boa parte de seus modelos ultrapassados, ela não está parada. Esta semana conseguimos flagrar um dos segredos da Fiat circulando pelas ruas de Belo Horizonte: uma “mula” toda camuflada do chamado projeto X6S (S de sedã). O novo modelo, ao lado do X6H (H de hatch), deverá ser apresentado até o fim deste ano, já como 2018. Ambas as versões serão produzidas na Argentina, na fábrica de Córdoba, mas com motores e transmissões feitos aqui. Todo o desenvolvimento das duas versões do novo modelo está sendo realizado pela engenharia da montadora em Betim, MG.

Apesar de serem baseados no novo Tipo, que foi lançado há dois anos na Europa e que tem versões hatch, sedã e perua (esta última sem previsão de ser fabricada na Argentina ou no Brasil), tanto o sedã como o hatch deverão ter algumas características próprias de design e, claro, de mecânica, já que usam uma nova plataforma que a FCA batizou de Latam, específica para os carros produzidos na América do Sul. Ambos deverão substituir Punto, Bravo, Grand Siena e Linea, e atuar com mais atributos no segmento dos hatchs e sedãs médios, onde a Fiat sempre fez questão de estar presente.

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O nome, porém, deverá ser o mesmo: Tipo. Aliás, um modelo bem conhecido por aqui também. Importado de 1993 a 1995, quando deixou de ser fabricado na Itália, passou a ser produzido aqui de 1995 até 1997. E foi um dos carros mais populares de nosso mercado na época. Se deixou mágoas pelos incêndios espontâneos de algumas unidades importadas, também deixou saudades pelo bom espaço interno, preço e economia de combustível.

Nos modelos sul-americanos, os motores deverão ser o novo Firefly 1.3 (101 cavalos e 13,7 kgfm de torque com gasolina e 109 cv e 14,2 kgfm com etanol) para as versões mais baratas; o 1.6 EtorQ (115 cv e 16,2 kgfm com gasolina e 117cv e 16,8 kgfm com etanol) nas intermediárias; e o recente 1.8 EtorQ EVO (igual ao que equipa o Renegade 2017, com 135 cv e 18,8 kgfm com gasolina e 139 cv e 19,3 kgfm com etanol), nas mais caras. Quanto à transmissão, deverão estar disponíveis os câmbios manuais de cinco marchas e um novo de seis, além do automatizado Dualogic de cinco marchas.

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Fotos do segredo: Vania Camanzi

Fotos: divulgação FCA

 

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Ver comentários (4)

  • Camanzi, primeiramente parabéns pelos ótimos trabalhos apresentados. Todas as reportagens com informações e opiniões completas e principalmente, imparciais.
    Uma questão: qual a diferenciação para a empresa produzir a unidade de 1.6 e 1.8 L? Caso não seja tributária, em que onera o custo final do veículo, sendo que a segunda opção entrega mais torque e potência, com diferença mínima em consumo de combustível. Dado que apenas o 1.8 foi atualizado. Muito obrigado!

    • Caro Ricardo
      Dessa maneira o "leque" de ofertas do modelo pode aumentar, ficando o 1.3 para as versões básicas, o 1.6 para as intermediárias e o 1.8 para as topo de linha. O motor 1.8 teve que ser atualizado para ganhar potencia, em função da Toro e do Renegade, que são pesados e não tinham um bom desempenho com o 1.8 EtotQ antigo.
      Um abraço

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