A Fiat chegou ao Brasil em meados da década de 1970 com o pequenino 147. Dizer que os primeiros anos na marca italiana foi um sucesso retumbante é uma grande mentira. A marca de Turim demorou para conquistar a confiança de seu consumidor, muito em função da fragilidade do pequenino. No entanto, fora daqui a Fiat fabricava um carro que se tornou um devorador nas trilhas lamacentas e empoeiradas do rali. Seu nome era 131 e sua versão cascuda era a Abarth Rally.
O Fiat 131 chegou ao mercado em 1974. Ele era um sedã compacto, com opções de duas ou quatro portas. Era uma espécie de bisavô do Cronos. O modelo foi vendido em diversos mercados europeus e também asiáticos, sendo fabricado por marcas como espanhola Seat.
O 131 tinha cerca de 4,30 metros de comprimento, tração traseira e contou com uma ampla gama de motores que partiam de uma unidade 1.3 e avançavam em deslocamento até um bloco 2.5 diesel. Posteriormente, ele chegou a receber até uma unidade 2.0 com compressor mecânico.
Porém a estrela do bolo sempre foi a versão desenvolvida em parceria com a preparadora Abarth e também com o estúdio Bertone, que dava ao sedã um comportamento que faz inveja nos modelos atuais da marca de Betim.
Fiat 131 Abarth Rally
A versão Abarth Rally foi desenvolvida para competir no Mundial de Rally. O carro foi apresentado em 1976. Por exigência do regulamento da FIA, para poder competir era necessária uma tiragem de homologação de 400 unidades, que seguiam basicamente as especificações da versão do WRC.
A versão 131 Abarth Rally de rua
O 131 Abarth Rally de rua era equipado com motor 2.0 de 140 cv, que era algo espetacular para a época. Ele não se apequenava diante de modelos apimentados como BMW 2002 tii. No entanto, os carros que iriam para os ralis passaram por modificações.
A começar pelo sistema de admissão. Os carburadores foram removidos para dar lugar a uma injeção mecânica do tipo Kugelfischer, da Bosch, e outros ajustes que elevaram sua potência para 240 cv. Para evitar danos ao motor, a unidade também recebeu carter seco, que aumentava a distância do motor em relação ao solo e evitava que pedras e demais detritos pudessem atingir o reservatório de lubrificante.
A suspensão do sedã também foi modificada. O eixo rígido da traseira deu lugar a um conjunto independente, que garantia maior estabilidade e controle nas provas. O conjunto também beneficiava a tração.
Como resultado, o Fiat 131 Abarth Rally colecionou 20 vitórias na categoria, dois títulos de pilotos com o finlandês Markku Alén, em 1978, e com o alemão Walter Rohrl, em 1980. Além disso, a Fiat amealhou três títulos de construtores: em 1977, 1978 e 1980.
Fora da poeira do rali, o 131 seguiu sendo vendido até 1984, quando foi substituído pelo Regata, que foi antecessor do Tempra. Quem quiser conferir o 131 Abarth Rally em ação, pode dar uma conferida na Garagem do Jabulas, colocamos uma “versão” virtual na terra e ele não decepcionou!
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