E a líder mudou

Toyota SW4

Líder do segmento de SUVs médios no mercado brasileiro há quatro anos, a Toyota não esperou que surgissem ameaças mais consistentes para tentar desbancar do posto a SW4 e promoveu uma mudança geral no modelo.

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Para começar, desvinculou completamente a semelhança com a picape Hilux, criando uma identidade própria para a SW4, com um novo design externo, interior reestilizado, novos equipamentos, motor e transmissão inéditos e sem perder a vocação off-road, uma das características fortes da SW4.

 

Produzida na Argentina, já está disponível em todos os concessionários da marca. A princípio, a nova SW4 será vendida apenas na versão SRX, com lugar para cinco ou sete pessoas. Além disso, existe a opção de dois motores: o Toyota 1GD (global diesel) de 2,8 litros, com 177 cavalos e 45,9 kgfm de torque (o mesmo que equipa a nova Hilux) e um V6 a gasolina de 4,0 litros, 238 cavalos de potência e 38,3 kgfm de torque. Este último, porém, disponível só na configuração de sete lugares. Em ambas as motorizações, o câmbio é automático de seis velocidades, com borboletas atrás do volante para trocas sequenciais. A tração 4×4 é acionada por meio de um botão giratório no console. Vem equipada, ainda, com o auxiliar de partida em subida, assistente de descida, além de controle de tração ativo, com a tração integral acionada e bloqueio de diferencial.

No quesito segurança, é bem completa. Vem com freios a disco nas quatro rodas, os importantes controles eletrônicos de estabilidade e tração, assistente de reboque, sete airbags (incluindo um para os joelhos do motorista); sistema Isofix para fixação de cadeirinhas para crianças, além de cintos de três pontos e apoios de cabeça para todos os ocupantes.

Em relação à geração atual, a SW4 2016 ficou 9 centímetros mais longa (4,795 m), 1,5 cm mais larga (1,855 m), 1,5 cm mais baixa (1,835 m) e teve a distância entre-eixos diminuída em 0,5 cm (2,745m). Apesar disso, com uma nova reestruturação interna, acabou ganhando em espaço para os ocupantes.

 

Externamente, a nova SW4 tem um design que segue a tendência atual, como os faróis afilados bi-LED, com luzes diurnas de circulação. Lateralmente, destaca-se pela nova configuração das janelas, com a terceira mais estreita que as demais, criando uma sensação maior de fluidez. A modernização do estilo chegou a detalhes como a adoção de antena estilo barbatana de tubarão. Lanternas em LED completam a traseira.

Por dentro, a arrumação também foi geral. Um novo painel, acabamento com detalhes metálicos e padrão madeira, dois porta-luvas (um é refrigerado), além de sistema de áudio com tela de 7 polegadas, sensível ao toque, que inclui TV digital e GPS, e quadro de instrumentos com velocímetro, contagiros e computador de bordo. O ar-condicionado é automático e atua nas três fileiras de bancos, com saídas específicas para a segunda e terceira fileira, com regulagens de intensidade independente.

O toque de sofisticação é dado pelo revestimento em couro natural e ecológico dos bancos. Os dianteiros têm um desenho mais esportivo, enquanto que os da segunda fileira, com repartição 40/60%, contam com porta-copos central. Os da terceira fileira são rebatíveis, o que permite ampliar o espaço para bagagens. Porém, o sistema adotado pela Toyota na SW4 não privilegia o espaço, já que os bancos ficam dobrados na vertical. Deveriam ficar embutidos no assoalho. Para facilitar a vida, a tampa do porta-malas tem sistema de abertura e fechamento elétrico.

 

Tudo muito bem caprichado, com garantia de três anos ou 100 mil quilômetros.

Os preços, porém, ficaram bem salgados:

SW4 SRX V6 4.0 (7 lugares)                               R$ 205.000

SW4 SRX 2.8 TDI (5 lugares)                              R$ 220.000

SW4 SRX 2.8 TDI (7 lugares)                              R$ 225.000

 

Fotos: divulgação Toyota

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Ver comentários (2)

  • Carro bom no Brasil é caro devido a uma série de fatores. E pensar em dar R$ 225.000,00 em um, beira a insanidade.
    Mas indiscutivelmente é um carrão! Se fosse o caso, optaria por um usado com uns 3 a 4 anos de fabricação. Sairia bem mais em conta.

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