Hoje em dia, a maioria dos carros possuem direção hidráulica, eletro-hidráulica ou elétrica. A dica a seguir é mais importante nos que possuem sistema hidráulico, mas também vale para os elétricos: você já notou que, em manobras, muita gente segura a direção toda ou força para “tentar virar mais as rodas”? Pois é, esse é um péssimo hábito.
Virar o volante até o fim e segura-lo até quando não for possível virar mais, provocará o aumento da pressão da bomba da direção, forçando todo o sistema hidráulico. Nos elétricos, é o servo-motor elétrico que passa a ser forçado.
Na direção hidráulica, ou eletro-hidráulica, com o tempo, essa grande pressão poderá provocar a fissura de uma mangueira do sistema, ou até estoura-la, causando vazamento do óleo. Resultado: o sistema ficará inativo e a direção endurecerá repentinamente, podendo até provocar um acidente ou um incêndio, já que o óleo pode ser jogado em cima de alguma parte quente do motor.
No sistema elétrico não existe esse problema, mas forçando o servo-motor, acaba-se provocando um desgaste pré-maturo do componente.
Ou seja, em qualquer dos casos, para preservar o conjunto, ao chegar no limite, alivie um pouco a pressão no volante e não mantenha ou deixe o carro parado com as rodas viradas. O ideal é parar sempre com as rodas retas para, ao religar o veículo, não sobrecarregar, sem necessidade, o sistema e até o motor de arranque.
Fotos: Emilio Camanzi
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Eu sou do tempo que a pick-up willys do meu pai para virar em qualquer lugar tinha antes que manobrar, além logicamente ser de queixo duro. O queixo duro até que não incomodava porque o carro não esterçava nada! Ademais se não me engano nem existia a palavra hidráulico...:)