A cena não é tão incomum: carros com o para-brisa todo sujo e marcado pela ação das palhetas dos limpadores. Resultado: a visibilidade fica prejudicada e aumenta o risco de acidente, principalmente à noite.
E por que isso acontece? Na grande maioria dos casos, por falta de água no reservatório e não somente porque as palhetas estão velhas. E o problema não é só o vidro sujo: os detritos podem riscá-lo permanentemente.
Portanto, crie o hábito de verificar o nível de água ou, quando for abastecer, peça ao frentista para fazer isso e completar, se necessário, para não ser pego de surpresa na hora que você mais precisar. Vale lembrar que a água precisa ser misturada a um detergente especial, vendido em concessionárias ou nos próprios postos de combustíveis. Eles não são caros.
Esse “limpa vidros” é muito importante, pois possui propriedades que ajudam a tirar a sujeira, como as fezes de passarinhos quando paramos embaixo de uma árvore, o óleo que se deposita no para-brisa proveniente do escapamento de ônibus e caminhões, ou, ainda, aqueles insetos que ficam grudados quando a gente pega uma estrada.
Tem outra coisa importante: não economize água para limpar o para-brisa. Aqueles grãos de sujeira que ficam depositados na palheta funcionam como uma lixa. Com pouca água, ficam retidos e também podem riscar o vidro rapidamente. Para os carros que tem o limpador no vidro traseiro, o procedimento é o mesmo.
Ah, mais uma dica importante: não invente de colocar detergente de cozinha, sabão líquido ou em pó. O motivo é simples: a água vai escorrer pela lataria e a pintura pode ficar toda manchada. Se não tiver o produto na hora, para quebrar o galho, você pode reabastecer só com água e colocá-lo depois. Ou, se a motivo é economizar, usar só água. Mas, com o produto, te garanto, o resultado é bem melhor!
Fotos: Vania Camanzi