Delta Integrale acelerava mais que Ferrari

Quando se pensa em carro italiano, não há como se esquivar de uma Ferrari ou Lamborghini. Ainda mais quando se afunila para um esportivo. Mas há machhine italianas impressionantes, mas sem uma silhueta esguia. Um deles é o Lancia Delta Integrale Evoluzione. 

O Delta faturou quatro títulos de pilotos no Mundial de Rali (WRC), sendo três consecutivos, além de 46 vitórias na categoria. Nenhum outro carro italiano foi tão expressivo como esse Lancia, nem mesmo seus antecessores desenhados para as trilhas como o Stratos e 037.

A fama do Delta era tamanha no início dos anos 1990, que o carro foi protagonista do game de fliperama “Sega Rally” (1994), em Delta HF duelava com o Toyota Celica, que também colecionou outros quatro títulos de pilotos.

Mas os dias do Delta estavam contados. Afinal o hatch desenhado por Giorgetto Giugiaro já estava em linha desde 1979. Era preciso mudar.

Delta Integrale Evoluzione

Mas antes da aposentadoria da vitoriosa geração, a marca lançou o Delta Integrale Evoluzione, que foi a versão de rua mais nervosa do compacto. O carro foi apresentado no Salão de Frankfurt de 1991, e seguia o pacote da versão que iria disputar as provas de rali do ano seguinte.

Esse carro foi equipado com motor turbo Fiat Twin Cam 2.0 16v de 210 cv e 31 kgfm de torque, combinado com transmissão manual de cinco marchas e tração integral (como o nome já denunciava).

O Delta Integrale Evo era capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos e atingir máxima de 220 km/h, o que era espantoso para um hatch compacto no início dos anos 1990. Para se ter uma ideia, a Ferrari 348 levava mais de meio segundo para chegar à mesma velocidade.

Seu estilo, apesar das linhas envelhecidas da carroceria, ainda sim chamavam atenção. Principalmente pelos para-lamas alargados, as rodas de liga leve aro 16, o parachoque redesenhado e com lanternas integradas (como o Audi 80), os faróis duplos redondos e as saídas de ar no capô. Na traseira o destaque ficava para os braços das suspensão independente à mostra.

A segunda geração chegou em 1994, montado sobre a base do Fiat Tipo. Foi um banho de água fria para o vitorioso Delta.

 


Fotos: Lancia/Divulgação


 

Marcelo Jabulas é Jornalista.

Está na área desde 2003, atualmente é o editor do caderno HD Auto, do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Figura presente em todos os lançamentos, salões do automóvel e eventos da indústria automobilística.  https://www.youtube.com/garagemdojabulas

 


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