Com o Brasil na mira

Com o Brasil na mira

Toyota C-HR

Mais um crossover pintou como lançamento global lá no Salão de Genebra. É o Toyota C-HR, que se manteve bem fiel ao carro-conceito apresentado em 2014, no Salão de Paris, e em 2015, no de Frankfurt. E vem para pegar um lugar ao sol dentro deste segmento, que não sofre com a crise. Nem lá fora, nem aqui no Brasil. E, pelo jeito, até pelas siglas indecifráveis, mirando diretamente no Honda HR-V.

Feito sobre a plataforma modular que a Toyota chama de TNGA (Toyota New Global Architecture), o design do C-HR lembra o de um cupê, com o teto baixo e um grande vão livre do solo, que o habilita a pequenas incursões no fora-de-estrada. Com suspensão traseira independente, tipo multilink, e apesar das características de crossover, segundo a fábrica, a estabilidade e a precisão de condução são pontos de referência no segmento.

Ele será construído, inicialmente, na fábrica da Toyota em Sakarya, na Turquia e, pela primeira vez naquele país, também em uma versão híbrida, que emite menos de 90 g/km de CO2 na atmosfera. Nessa versão, o motor elétrico é acoplado a um de combustão interna, movido a gasolina, de 1,8 litro com quatro cilindros e 120 cavalos. Terá, também, uma versão 1,2 litro com turbo de 113 cavalos, versão na qual é possível escolher entre câmbio manual de seis marchas, ou automático tipo CVT (de variação contínua) e com versões 4×2 e 4×4. Terá, ainda, uma versão com motor 2,0 litros, com câmbio CVT apenas em alguns mercados.

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E o Brasil? Bom, logicamente, ninguém fala e os japoneses gostam de fazer as coisas devagar. O carro só vai ser vendido na Europa no fim deste ano. Como os SUVs ou crossovers compactos vão de vento em popa em nosso mercado, driblando a crise econômica, e, ainda, por ser um projeto global, é de se supor que o C-HR também chegue por aqui, bem antes do que se imagina… algo como 2017. A possibilidade é a de usar o motor 1.8 flex de 144 cv de potência, com câmbio manual de seis marchas, ou o CVT, conjunto mecânico usado pelo Corolla de entrada. Substituiria esse modelo, encaixando-se entre o compacto Etios e a versão 2.0 do sedã médio da Toyota, sem brigar com nenhum dos dois. Mas, enfrentando de frente o rival Honda HR-V, que tem praticamente o mesmo tamanho e esse mesmo tipo de mecânica: motor 1.8 flex de 140/139 cavalos e câmbio manual de seis marchas ou automático tipo CVT.

 

Fotos: divulgação Toyota

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Emilio Camanzi

Emilio Camanzi

Emilio Camanzi  é um jornalista experiente e formador de opinião, com mais de 56 anos de trabalho dedicados a área automobilística. Seu trabalho sempre foi norteado pela busca da seriedade e credibilidade da informação. Constrói suas matérias de forma técnica, imparcial e independente, com uma linguagem de fácil compreensão. https://www.instagram.com/emiliocamanzi/ 🙋 PARCERIAS: comercial@carroscomcamanzi.com.br

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