Chocolate voador: Conheça o 911 Toblerone

Carros de corrida são imortalizados pelos feitos de seus pilotos. Mas na memória o que fica são suas cores. Quando pensamos em McLaren, o que vêm à mente é o vermelho e branco do cigarro Marlboro. Da mesma forma que quando se fala em Lotus, o preto e dourado do 97T é a primeira referência.

O mesmo é válido o azul e laranja da petrolífera Gulf, no Porsche 917, assim como 935 “Moby Dick”, branco com faixas azuis e vermelhas da Martini Racing e claro, o Azul marinho e amarelo do Subaru Impreza WRX STi, de Colin McRae, e claro, o rosso corsa da Scuderia Ferrari.

São pinturas de guerra que fazem desses carros reconhecíveis facilmente. Um desses automóveis icônicos é o 911 Carrera RSR Toblerone. Esse carro iniciou sua trajetória nas mãos do piloto suíço Bernard Chenevière, para disputar o Grupo 4 da FIA.

Sem o lastro dos carros de grandes equipes, esse azarão ganhou a simpatia do público por conta de suas pintura. Para bancar a temporada, o piloto bateu na porta da Interfood, que lhe entregou 100 mil francos suíços em troca da logomarca do famoso chocolate triangular. A grana garantiu acesso a Chenevière ao circuito de turismo que fervilhava na Europa, dos anos 1970.

O “chocolate voador” disputou provas como as 24 Horas de Nurburgring, assim como as 24 Horas de Le Mans e conseguiu bons resultados, ficando a frente de equipes muito mais estruturadas. Em Sarthe, ele completou a prova com 313 voltas e média de velocidade de 177 km/h. Uma performance considerável, ainda mais durante a segunda metade dos anos 1970, em que a média de voltas em Le Mans variava de 310 a 350, no intervalo de 24 horas.

Modificações do Toblerone

Com o passar dos anos, o motor 2.8 de 300 cv do RSR ganhou modificações. Em 1977, o carro recebeu turbocompressor para dar conta de acompanhar o 930 Turbo e os demais competidores. O carro ainda recebeu body kit do 934, com para-lamas traseiros alargados para acomodar as novas bitolas e pneus mais largos.

O Porsche Toblerone sofreu acidentes, precisou de reparos, disputou ralis durante os anos 1980, mudou de cor e se aposentou no Museu do Automóvel de Genebra. No final dos anos 1990, ele foi comprado por um colecionador que resolveu dar-lhe vida nova.

O carro foi meticulosamente restaurado preservando sua “embalagem” de chocolate, com direito aos mesmos adesivos de patrocínio, rodas e tudo mais que ele tinha em 1974. A última notícia é de que o carro pertence a um piloto amador. E que ele desfila com seu Toblerone em eventos automotivos na Europa, deixando todo mundo com água na boca.

 


Fotos: Divulgação


 

Marcelo Jabulas é Jornalista.

Está na área desde 2003, atualmente é o editor do caderno HD Auto, do jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Figura presente em todos os lançamentos, salões do automóvel e eventos da indústria automobilística.  https://www.youtube.com/garagemdojabulas

 


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