Meu mecânico, o Orlando, é um sujeito da velha guarda. Dedicou sua vida à oficina de uma grande empresa de transporte e, quando se aposentou, montou sua própria oficina. Ele era o homem dos motores diesel na Região Oeste de Belo Horizonte, mas suas habilidades se expandiam a outras “especializações” do organismo automotivo. Fato é que o Orlando é um homem simples, mas de grande sabedoria e um dia me disse: “Esses carros novos recebem um monte de coisas que só servem para dar defeito!”
E faz sentido! Nunca tive problema com os vidros elétricos dos meus dois Fuscas (que não tinham vidros elétricos). Por outro lado tive um Gol que sempre me aprontava quando arriava o vidro do passageiro. Mas fato é que a afirmação do velho e bom Orlando é uma analogia às novas tecnologias que passaram a se tornar triviais nos automóveis e que demandam atenção.
Uma delas é o ADAS, uma sigla para o sistema de auxílio a condução, que compreende uma série de recursos de segurança como controle de cruzeiro adaptativo (ACC), alerta de ponto cego, frenagem automática, alerta de colisão e demais ferramentas que ajudam o motorista a evitar um acidente.
Porém qual é a bronca do ADAS? Recentemente a fabricante de vidros Pilkington, que é um dos principais fornecedores do setor automotivo, publicou um alerta sobre a necessidade de nova calibração desses sistemas sempre que se troca um para-brisas.
Segundo a empresa, boa parte dos sensores são montados junto ao suporte do retrovisor, como uma evolução dos sensores de chuva e crepuscular. O problema é que o para-brisas está constantemente sujeito a trincas, muitas em função de detritos na pista que são arremessados pelos pneus dos veículos à frente. E todo mundo sabe que rodar com para-brisas trincado é proibido, o que exige substituição.
A recomendação da Pilkington é: sempre que for necessário trocar o vidro, pelas trincas ou em caso de algum acidente, é necessário fazer uma nova calibração do ADAS. Isso porque o novo vidro pode gerar distorções na “visão” dos sensores e comprometer a eficiência de seu funcionamento. E o pior, dar uma indicação errada e aumentar os riscos de um acidente, uma fez que a frenagem automática pode deixar de funcionar ou o monitor de faixa de rodagem pode não corrigir a rota.
Hoje a marca oferece uma oficina capacitada para fazer a calibração do ADAS em automóveis e caminhões. Algo impensável há alguns anos, mas que se torna fundamental com o aumento dos assistentes de condução e fundamental para os futuros carros autônomos.
Resumo da história: não há como discordar do velho Orlando.
E vida que segue!
Imagens: Divulgação
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