Sedã híbrido pode ter 260 cv e 100 km de autonomia elétrica. BYD King deverá desembarcar no próximo ano para disputar com o Corolla
A BYD mostrou na China o modelo que deverá chegar ao Brasil, até o próximo ano, para disputar entre os sedãs médios. Trata-se do King, vendido na China como Destroyer 05 e sucessor do Qin, que já flagrado em testes por aqui.
Trata-se de um sedã médio com 4,78m de comprimento e 2,71 de distância entre-eixos. Terá conjunto híbrido, semelhante ao já visto no Song Plus. Assim, podemos esperar um bloco 1.5 turbo e outro elétrico, com 197 cv. O conjunto total teria cerca de 260 cv com até 100 km de autonomia elétrica.
Durante visita à China, a marca deixou que o grupo brasileiro de jornalista visse o King, um indício de que esse é o potencial sedã médio que chegará ao mercado brasileiro.
O BYD King se revela como uma evolução do Qin Plus, mantendo a motorização híbrida plug-in (PHEV) com capacidade de recarga externa. Apesar da mudança de nome e de algumas atualizações no design, a estrutura geral do veículo, incluindo a estamparia lateral, colunas e vidros, sugere uma continuidade em relação ao Qin.
As modificações resultaram em um discreto aumento nas dimensões do veículo. Comparado ao Qin Plus, o BYD King cresceu cerca de 2 cm em comprimento, atingindo 4,78 metros. No entanto, a largura de 1,84 m, a altura de 1,49 m e o entre-eixos de quase 2,72 m permanecem idênticos ao modelo anterior. Essas medidas indicam que o King está posicionado no segmento de sedãs médios, pronto para enfrentar concorrentes como o Corolla.
A BYD não divulgou detalhes específicos sobre a motorização do King, mas um dado relevante destacado na apresentação chama a atenção: a aceleração de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. Isso sugere a presença de uma versão mais potente do motor 1.5 DM-i híbrido plug-in, semelhante ao utilizado no SUV Song Plus. O motor a combustão permanece o mesmo, sendo um 1.5 quatro-cilindros 16V aspirado de ciclo Atkinson, com 110 cv de potência e 13,8 kgfm de torque. No entanto, o carro deverá ter um elétrico mais atualizado.
A bateria, fabricada pela BYD, pode atingir até 18,3 kWh de capacidade, proporcionando uma autonomia elétrica superior a 100 km, conforme o ciclo chinês WLTC. A autonomia combinada, segundo a fabricante, ultrapassa os 1.200 km, com uma eficiência de até 26,3 km/l no mesmo parâmetro.
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