A indústria do automóvel se move por ondas de consumo. Sim, de tempos em tempos surgem estilos de carroceria que caem no gosto dos consumidores e mobilizam marcas a desenvolver opções similares. Foi assim com os muscle cars, minivans, peruas e tem sido assim com os utilitários-esportivos. Mas, nos anos 1990, quem estava com a bola toda eram os roadsters, como o BMW Z8, que foi o grande representante da categoria e que completa 20 anos de seu lançamento neste ano.
Lançado em 2000, o Z8 chegou como esportivo de alto luxo que sucederia o Série 8. Mas, ao invés de um cupê, a BMW apostou novamente em um roadster, estimulada pelo bom desempenho do roadster Z3. Isso porque o segmento estava em alta e a BMW estava maravilhada com esses conversíveis de dois lugares. Antes do Z3, ela tinha se aventurado com o Z1. Em 1996, viu que poderia ir além.
Conceito
O modelo seguia o estilo do conceito Z07, de 1997, que era uma releitura do clássico 507, da década de 1950. Ele absorveu elementos como o formato da grade, assim como as saídas de ar laterais. No entanto, trazia uma protuberante corcova atrás do banco do motorista, que tinha função aerodinâmica.
A recepção foi bastante positiva, ainda mais pelo fato de modelo contar com um V8 sob o capô e linhas musculosas. Para os fãs de roadsters, era quase uma reencarnação do alemão do Shelby Cobra. Os executivos de Munique ficaram estimulados e decidiram levar adiante o projeto.
Promoção
O Z8 teve sua apresentação em 1999 e, para marcar a chegada, o modelo fez ponta no longa-metragem “007: O Mundo Não É o Bastante”, estrelado por Pierce Brosnan, que já tinha guiado o Z3, em “007: GoldenEye” e um imenso 750 em “007: O Amanhã Nunca Morre”. Para o senhor Bond, foi um passeio no parque, afinal o carro era incrível.
E, para a BMW, foi como alcançar o nirvana. Sejamos franco, todo fabricante quer ter o espião bonitão como garoto-propaganda, com o bônus de uma Bond Girl no banco do passageiro.
Mas não é apenas de aventuras eletrizantes que o Z8 conquistaria seu consumidor, afinal era um carro caríssimo, que partia de US$ 128 mil. Estamos falando de 20 anos atrás e nos Estados Unidos. Naquela época, era possível levar 10 Honda Civic e ainda sobrava troco.
Mecânica do Z8
Assim, sob o capô, o Z8 era equipado com um generoso V8 5.9 aspirado de 400 cv e 50 mkgf de torque. A unidade era combinada com transmissão manual de seis marchas e tração traseira, que faz dele um esportivo purista.
Com 4,39 metros de comprimento e 2,50 de entre-eixos, o Z8 era relativamente compacto, o que garantia a esse carro um comportamento muito dinâmico. Seus pneus largos descarregavam toda tração no asfalto e bastava provocar para que ele desgrudasse a traseira da pista.
Com cerca de 1.580 quilos, sua aceleração de 0 a 100 km/h era de apenas 4.7 segundos e a velocidade máxima era limitada eletronicamente em 250 km/h. Sem o limitador, ele poderia chegar a 290 km/h.
Por ser tão caro, o Z8 não teve vida longa. Entre 2000 e 2003 foram fabricadas 5.700 unidades fabricadas. As últimas unidades foram licenciadas em 2006. Afinal, nem todo mundo tinha a patroa de James Bond para bancar o brinquedo.
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