Bateria, a esquecida

O frio chegou e, com ele, uma dificuldade maior para ligar o carro de manhã. Falhas durante a partida podem causar imprevistos, às vezes, não muito agradáveis. Assim, se seu carro for do tipo flex que ainda tem o tanquinho de gasolina auxiliar de partida a frio e você usa etanol, não deixe de trocar o combustível que está ali dentro por um mais novo e completá-lo até o nível indicado.

Mas, e a bateria? Lembrou-se dela? Pois é, mesmo abrindo o capô do motor para verificar o nível do óleo ou qualquer outra coisa, a gente acaba se esquecendo dela, já que, atualmente, a grande maioria das baterias são do tipo “sem manutenção”. Acontece que, no frio, ela precisa entregar mais corrente ao motor de arranque, que, por sua vez, precisa fazer mais força para girar o motor, já que o óleo fica mais denso, deixando-o mais “pesado” para girar. Isso vale para motores flex ou a gasolina.

Ainda que a bateria do seu carro tenha menos de dois ou três anos de uso – tempo médio de duração de uma boa bateria – é aconselhável ir a um eletricista para fazer um teste e ver se está tudo bem com ela. Em caso de dúvida, troque. Aproveite e veja se o alternador está carregando direito e se não há nenhuma fuga de corrente. Importante, também, é limpar os bornes e ter certeza que estão bem conectados. Caso estejam oxidados ou ligeiramente soltos, podem não deixar passar direito a corrente que o motor de arranque vai solicitar e o carro vai ter dificuldade para pegar. Se pegar.

 

Fotos: Emilio Camanzi

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