Audi TT ganha edição para celebrar 40 anos da tração Quattro
Na década de 1930, a supremacia alemã nas pistas era dividida entre Mercedes-Benz e Auto Union. No pós-guerra, a Mercedes continuou sua soberania nas pistas, enquanto a Auto Union se recuperava se associando à NSU, até formar a Audi no final dos anos 1960.
Ao mesmo tempo, assistia a Porsche doutrinar em Le Mans e BMW ganhar espaço no início dos anos 1970. A resposta das quatro argolas surgiu em 1980, com um carro que trazia tecnologia para colocar a marca na prateleira de cima, entre as alemãs: o sistema de tração integral quattro.
Para marcar a tecnologia, o primeiro modelo equipado com o engenhoso sistema de distribuição de torque para as rodas não poderia ter outro nome que não fosse Quattro. Era o resgate dos dias de glória do Type-C.
A tecnologia Quattro deu à Audi conquistas importantes nas competições de rali e permitiu que ela criasse esportivos de comportamento dinâmico impecável. Carros que parecem andar sempre sobre trilhos.
E, para celebrar as quatro décadas do sistema Quattro, a Audi acaba de apresentar o Audi TT RS 40 years of Quattro Edition. Trata-se de um carro que foi projetado para uso em pista, mas é homologado para uso urbano.
Se o visual chama atenção, seu conjunto mecânico não fica para trás. O modelo é equipado com a unidade 2.5 turbo de 400 cv e 48 mkgf de torque. Trata-se do mesmo motor que equipa o RS3 Sedan, que foi vendido no Brasil.
A unidade é acoplada a uma transmissão de dupla embreagem e sete marchas e seu torque é gerenciado pela tração integral Quattro. Os números de desempenho impressionam. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e atinge velocidade máxima de 280 km/h.
Por dentro, ele é um legítimo carro para pistas. Os diminutos bancos traseiros podem ser substituídos por um reforço estrutural em fibra de carbono. Além de melhorar a rigidez torcional, ele ainda reduz o peso em 16 quilos. No entanto, a edição recebe bancos esportivos com acabamento exclusivo, volante com revestimento em Alcântara, que também é aplicado ao pomo do câmbio.
Seu preço é de modestos 114 mil euros, na Alemanha. Em reais ele custaria R$ 748 mil, mas sem acréscimo de taxa de importação e demais tributos, que poderiam fazer com que a versão ultrapasse facilmente os R$ 1,2 milhão do R8 vendido por aqui.
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