Por Marcelo Iglesias (*)
A Audi lançou, numa tacada só, os modelos R8 V10 Plus, RS6 Avant Performance e RS7 Sportback Performance. O trio chega para se posicionar no degrau mais alto da linha esportiva da marca alemã, destinados aos clientes que podem pagar entre R$ 670 mil e R$ 1,2 milhão. Confira o que o trio tem para justificar tantos algarismos na folha do cheque, além dos 1.820 cv que eles carregam sob o capô.
Audi R8 V10 Plus
A versão topo de linha do supercarro alemão está renovada, com novos conteúdos, mas a mesma essência do conceito apresentado em 2007 (que se chamava Le Mans), inclusive nas linhas da carroceria, que, mesmo numa segunda geração, ainda segue fiel ao desenho original. Debaixo do capô traseiro, ele manteve o V10 5.2, tomado de empréstimo do saudoso Lamborghini Gallardo. Sem auxílio de turbocompressor, a unidade despeja 610 cv em altíssimas rotações, tal como dita os dogmas de qualquer puro sangue.
É um mortorzão estúpido e sem modos. Ele urra um ronco fortíssimo, que invade a cabine com uma truculência que só carros com propulsores centrais traseiros conseguem fazer. Mas, junto dessa força bruta, a Audi também aplicou um farto pacote de conteúdos e tecnologias que permitem conduzir o R8 de forma dócil e até mesmo ir à padaria numa manhã de domingo.
Assim como os demais esportivos da marca, que levam a chancela RS, o R8 conta com modos de condução que alteram diversos parâmetros de comportamento. Direção, suspensão, alimentação e controles de tração e estabilidade são ajustados para atender a forma que o carro será conduzido. No entanto, ele ainda oferece um seletor de comportamento para pista, que oferece programas para três condições de piso (seco, chuva e neve).
Basta apertar o botão com uma bandeirinha quadriculada e escolher o piso. Ainda no volante, é possível dar a partida, ajustar o comportamento dinâmico e até mesmo alterar o ronco do motor. Coisa de videogame!
Os únicos opcionais do R8 V10 Plus se restringem ao tipo de costura, modelo do banco (há opção tipo concha) e as variações do couro usado no revestimento. Tudo isso acresce “imperceptíveis” R$ 19 mil ao preço final, que é troco de pão quando se fala de um carro que vale R$ 1.170.000.
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RS7 Sportback e RS6 Avant Performance
Os derivados demoníacos do Audi A6 não chamam a mesma atenção que um R8 (se chamassem, seriam eles os carros do super-herói Tony “Homem de Ferro” Stark ). Mas, nem por isso são menos impressionantes. Tanto a perua, quanto o cupê quatro portas, são equipados com um grotesco V8 biturbo 4.0, que despeja 605 cv (5 cv a menos que o V10 do R8) com um torque de 75 mkgf, totalmente entregues em apenas 2.500 rpm, e uma oferta de força tão estúpida que faz desses dois gigantes de 2 toneladas acelerarem de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos.
Além disso, ambos permitem levar quatro ocupantes com o máximo de conforto, desde que todos estejam devidamente afivelados no cinto de segurança e tenham estômago forte para conter as náuseas nas curvas mais rápidas e, também, quando o V8 espreme os pulmões contra os bancos, da mesma forma que joga as tripas para a frente quando as pinças de freio mordem os enormes discos de cerâmica que ficam dentro das rodas aro 21.
Dito isso, não é de se espantar que o RS6 Avant Performance seja oferecido por R$ 670 mil, enquanto o RS7 Sportback Performance poderá ser seu por R$ 720 mil. O único opcional é um pacote de acabamento que acresce R$ 12 mil. O amigo não vai ser “munheca” nessa hora. Vai?
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(*) O jornalista viajou a convite da Audi
Fotos: divulgação Audi
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