Setor público e privado participam de evento da Anfavea em Brasília. Investimento em eletrificação com produção nacional é um dos desejos
Carros elétricos já são realidade no Brasil há alguns anos, mas ainda despertam curiosidade (e desconfiança) por parte do mercado. Mas para entender como será esse futuro da eletrificação no país. Um passo foi dado no evento “ANFAVEA – Conduzindo o Futuro da Eletrificação no Brasil” ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Reunindo CEOs de montadoras, especialistas e membros do poder público, o seminário teve como tema “Um olhar para a infraestrutura e para a indústria nacional”. Outro ponto alto foi a exposição com 40 veículos eletrificados das associadas da Anfavea, incluindo modelos que chegam em breve como o Mégane E-Tech ou a Volkswagen ID.Buzz.
Presidente da Anfavea, Márcio Lima Leite ressaltou a importância da industrialização do Brasil, com ênfase nas novas tecnologias de eletrificação e outras que estão revolucionando a mobilidade globalmente. Cinco painéis abordaram questões relevantes para acelerar a eletrificação da frota brasileira.
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Os painéis discutiram diversos temas, como a cadeia de suprimentos necessária para a eletrificação, a infraestrutura para a presença de veículos elétricos e híbridos plug-in nas ruas e estradas brasileiras, formas de atrair o interesse dos consumidores para a mobilidade elétrica e a visão dos CEOs de montadoras sobre a mobilidade em 2035.
No encerramento do evento, o Vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin, lançou o desafio da neoindustrialização no Brasil, com o objetivo de retomar a produção de mais de 3 milhões de veículos por ano. Alckmin destacou a melhoria do cenário econômico, com um câmbio favorável para exportações, a reforma tributária em andamento e a redução dos juros futuros. Ele também anunciou que o BNDES disponibilizará R$ 5 bilhões por ano para pesquisa, inovação e digitalização.